segunda-feira, 10 de abril de 2006

Bom senso

Apóio e aplaudo a decisão da Justiça em prender Suzane von Richtofen na noite desta segunda-feira em São Paulo.

Nada mais justo, depois da farsa que foi a sua aparição no programa Fantástico, da Rede Globo, onde seus advogados a orientavam que 'chorasse'. Isso aconteceu por onze vezes durante a entrevista. Mais: a ré confessa do assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia, foi capa da revista Veja.

E como pode a Justiça permitir que uma assassina permaneça em liberdade, tentando manipular fatos e posando claramente de vítima? Ninguém com 22 anos de idade, em sã consciência, se deixa aparecer calçando pantufas ridículas e vestindo camisetinhas com o desenho da Minnie.

Convenhamos, de "menina-moça", Suzane não tem nada. Pelo contrário: mostrou em suas recentes declarações ódio e ressentimento pelo irmão mais novo Andreas e principalmente pelos irmãos Cravinhos (Cristian e Daniel, hoje seu ex-namorado), cúmplices do crime hediondo ocorrido em 31 de outubro de 2002.

Disse que Daniel a obrigava a se drogar constantemente e que o duplo homicídio só aconteceu porque ela estava completamente chapada.

Mas faltou o ingrediente fundamental para que nada disso acontecesse. Suzane não usou o mínimo de cabeça que lhe restava para perceber que seu mundo acabaria exatamente ali.

O promotor do caso, Roberto Tardelli, foi quem pediu à Justiça a prisão de Suzane, em liberdade desde junho do ano passado mediante habeas corpus conseguido por seus advogados que, aliás, estão na mira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em razão da farsa engendrada para fazer de uma assassina confessa a maior vítima dessa história toda.

Este país clama por uma pena máxima para Suzane von Richtofen, Cristian e Daniel Cravinhos. Qualquer que seja o veredito que não lhes deixe o máximo de tempo presos, a opinião pública com certeza cairá matando na decisão.

3 comentários:

Marco Aurélio disse...

Foi patético ver aquela farsante vestida com uma camisa rosa com a estampa do Mickey e pantufas dizer que estava arrependida. Vi um psicólogo forense afirmar categoricamente que ela é uma pessoa “normal”.
A loira crápula disse à Veja :
”Quero minha vida de volta” .
Parece brincadeira. Manfred e Marísia também devem querer !

Um abraço

Marco Aurélio

Anônimo disse...

Concordo completamente com tudo que você escreveu. Acrescento, somente, que a essa mulher faltou algo mais do que perceber que seu mundo acabaria. Faltou amor, faltou caráter, faltou humanidade. Isso foi percebido claramente, quando ela de maneira fria disse ao tutor que não conseguiria chorar. Porque um monstro desse nem chorar sabe. Espero que se faça justiça e que o status e o poderio do dinheiro não interfiram em como, onde e no tempo da sua pena.

Luly disse...

O que cria um monstro como esse? Algum abuso sofrido na infância? Ou será uma falha da natureza, criando um ser aleijado de sentimentos? Motivos visíveis essa garota não parecia ter para ser assim tão desumana...