Acompanho o desafio da Varig em manter-se viva no espaço aéreo brasileiro.
A empresa entrou em parafuso financeiro e na nossa mente (pelo menos na minha, que ainda é jovem), remontam os fracassos da Transbrasil e da Vasp.
É sabido que a Viação Aérea Riograndense não gozava de boa saúde faz tempo. Reclamações de aeronaves com defeito, vôos que atrasavam e outras querelas passaram a ser uma constante. E nos últimos dias a crise explodiu e deixou funcionários sem emprego, outros desnorteados, clientes pra lá de confusos e a concorrência em polvorosa.
Pressionada, a empresa demitiu cerca de 2 mil e 500 funcionários na última semana. Ontem, houve intervenção no Fundo de Pensão e o arresto dos bens da Varig.
Às vésperas de dois feriados prolongados, pelo menos os vôos tem saído. O problema é que não se sabe até quando. Tenho uma amiga que vai para Santa Catarina em meados de maio com bilhete emitido por milhagem. Se a Varig falir, ela deixará de viajar. E isso é um absurdo.
Aliás, eu acho que tenho umas também. Melhor eu gastar as minhas, antes que acabe...
O problema é que, com o mercado cada vez mais achatado, não sei se a Gol e a TAM vão dispor de aeronaves para suprir as rotas que a Varig cobre. A saída pode ser as crescentes BRA e Ocean Air - mas dizem que suas frotas não inspiram muita confiança.
As rotas da empresa já estão reduzidas e vôos de Congonhas para Navegantes (SC), Caxias do Sul e Passo Fundo (RS), Londrina e Maringá (PR) já foram para o espaço.
Um comentário:
É Rodrigo, eu venho acompanhando de perto esta agonia atraves de meu ex marido que é funcionario a alguns anos desta empresa...Eu acho um absurdo uma empresa de grande porte como VARIG, vir a chegar nesta situação finaceira, deixando seus funcionarios sem pagamento e sem deposito de FGTS, fico muito triste por esta situação...
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