terça-feira, 4 de abril de 2006

Rolam as pedras...

Não, não trata-se de um post sobre Kiko Zambianchi - muito embora ele merecesse um, com certeza.

E sim sobre a Fórmula 1, que terminou sua primeira série de três corridas fora do território europeu com um domínio acachapante da Renault. Foram duas vitórias do campeão Fernando Alonso e outra do italiano Giancarlo Fisichella.

Em 54 pontos possíveis, a equipe já marcou 42.

Em 30 pontos possíveis, Alonso computou 28. Tem o dobro de pontos de vantagem para Fisico e Kimi Raikkönen.

Alguém duvida de que será bicampeão?

Enquanto na casa de Viry-Chatillon com subsede em Enstone todo mundo sorri, nas demais equipes a caça às bruxas começou com tudo.

A imprensa italiana não perdoou a primeira corrida (eu disse primeira) em 125 GPs que os dois carros da Ferrari vão à nocaute em razão de acidentes - provavelmente a última vez foi com a dupla Berger / Alesi.

Felipe Massa pagou o preço de largar no que chamam de "pelotão da merda". Virou sanduíche de touros e acertou em cheio o carro de Nico Rosberg. E mandou o primeiro chassi 248 F1 do dia para a sucata.

Schumacher, do alto de seus sete títulos mundiais, foi um domingueiro de primeira (depois criticam o Ide...), levando até um passadão humilhante do Toro Rosso de Vitantonio Liuzzi antes de bater muito forte no muro externo da reta dos boxes. Há que se dizer que ele vinha no aquém do além do limite - e que sem a tal asa dianteira flexível, parece claro que a Ferrari é um carro comum.

Na Toyota, nem o surpreendente resultado de Ralf Schumacher acalmou os ânimos. O clima, que já andava meio azedo, ficou ruim de vez nesta terça-feira.

Os japoneses tiveram um rasgo de bom-senso e demitiram o diretor técnico Mike Gascoyne - aquele mesmo que botou Cristiano da Matta no olho da rua porque o brasileiro teve coragem de dizer que o chassi TF104 do ano retrasado era uma grande porcaria.

O egocentrismo do britânico também desagradava. Muitos já lhe viravam a cara e os responsáveis pela equipe, insatisfeitos com tão pouco retorno pra tanto dinheiro investido, lhe mostraram a saída para a rua.

Pascal Vasselon, atualmente na Michelin, é o alvo da Toyota para substituir Gascoyne.

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Em tempo:

Aumentam os rumores de que a Piquet Sports seja uma das onze postulantes à F-1 de 2008 que o colega Flávio Gomes apropriadamente chama de BBB (boa, bonita e barata).

Trata-se de uma oportunidade de ouro para Nelson Ângelo Piquet ascender para a categoria máxima, pois nem os bons contatos do pai tricampeão mundial com Williams e Honda foram suficientes para lhe assegurar sequer um posto de piloto de testes - e há quem diga que o garoto tenha deixado a desejar em suas experiências.

Em entrevista por videoconferência nesta terça, Nelsinho disse que tudo "não passa de boato".

"Se fosse verdade, meu pai já teria me dito", disse, para depois revelar que há uma semana não falava com o pai.

Detalhe: o comunicado da FIA foi divulgado no sábado. Ou seja, há quatro dias atrás.

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Um comentário:

Anônimo disse...

A BBBomba do Tio max ainda está no ar. Imagino que, ao cair, faça um estrago maior do que os times tradicionais estão planejando. E, se Deus quiser, não há de sobrar pedra sobre pedra. Essa gente de nariz empinado merece perder o chão de vez em quando.