sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

O lado bom de ser anônimo

Os jornalecos-tablóides cariocas que lembram o famoso "Notícias Populares" (aquele que se espremer, sai sangue) em busca de manchetes inusitadas, hoje extrapolaram.

Saíram todos estourando notícias sobre o imbroglio em que se enfiou o marido da atriz Susana Vieira, o policial Marcelo da Silva, 26 anos mais novo do que ela.

Imaginem só: o cara chama uma garota de programa para o motel. Não come a mulher, não faz nada com ela. Na hora de pagar, dá faniquito, chama pela mamãe e enche a puta de porrada.

Pode um troço desses?

O detalhe é que a conta não foi paga. E o policial, depois de detido, foi internado numa clínica psiquiátrica.

Susana casou-se, de véu e grinalda, com toda a mise-en-scéne que tinha direito, há cerca de três meses, com o policial. É difícil responder por ela o que será que está se passando pela cabeça dela - e principalmente do marido, que fatalmente será ex depois do episódio.

Aí é que eu me pergunto: fosse a esposa do policial uma mulher comum, totalmente anônima, e teríamos todo esse estardalhaço? Logicamente que não. A brigalhada teria acontecido, a polícia acionada e tudo seria resolvido com a prisão do distinto ou nos tribunais.

O problema é que, em se tratando deste caso, a imprensa encheu tintas e linhas de jornal para falar de um episódio lamentável onde Susana Vieira acaba vítima do destempero do marido, que mostra além de um possível traço de infidelidade um problema psíquico gravíssimo.

Dizem que em briga de marido e mulher não se mete a colher. Especialmente quando um deles é policial.

Pobre Susana... será que por 15 minutos ela gostaria de ser anônima para ao menos fugir um pouco disso tudo que o marido dela a envolveu?

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá!!
Que coisa triste!! não sabia disso...Isso é o que dá envolver-se quando a "carência" está á flor da pele. Saiu na chuva...

Aproveito para desejar-te um Santo Natal! Boas Festas!