quarta-feira, 8 de agosto de 2007

É tudo 1 real ou 1 cruzeiro

Hoje em O Globo, na coluna do Ancelmo Gois, consta que um camelô comprou um VW Gol zero quilômetro numa autorizada (Fiorenza, pra ser mais exato) pagando o carro - no valor de R$ 23 mil - com notas e moedas de R$1.

Isto remete à uma história engraçada que aconteceu nos idos dos anos 50. Insatisfeito porque o Fluminense não quis pagar o "por fora" que complementaria seu salário enfraquecido pelo percentual de pensão que era obrigado a pagar para sua primeira mulher, o craque Didi - então casado com a vedete Guiomar, uma das mais cobiçadas da época - foi cortejado e contratado pelo Botafogo, que aceitou a burla do adicional e pagou a soma recorde, na época, de 1 milhão 850 mil cruzeiros (onde é que eu estava com a cabeça quando escrevi 18.500?) pelo passe do "Príncipe Etíope de Rancho".

A diretoria do Fluminense fechou o negócio mas exigiu o pagamento em dinheiro. Isto posto, Renato Estellita e João Saldanha, na época diretor do clube, trocaram a bolada no banco em notas de 1 cruzeiro.

E levaram em várioas pacotes as notas de 1, deixando a bolada a cargo do tesoureiro José de Almeida, que varou a madrugada contando o dinheiro, enquanto em General Severiano o alvinegro festejava a sua mais valiosa aquisição - que muito contribuiu, junto com Garrincha, Quarentinha e Paulinho Valentim, para a conquista do título carioca de 1957 numa goleada histórica de 6 x 2 sobre o Fluminense.

Um comentário:

Felipe Maciel disse...

Essa é meio off-post mas... você tá sabendo da Fórmula Superliga? Eu postei há pouco lá no blog e, para sua felicidade (sic), o Flamengo será o representante brasileiro na competição.

Só espero que vingue, a categoria parece ser interessante. Não é fácil conciliar futebol com automobilismo mas seria legal se desse certo.