quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Viver em extremos é um problema

Cada vez mais temos que abrir os olhos: viver em extremos é um problema sério.

Ser gordo significa a rejeição perante à sociedade, possíveis doenças decorrentes da obesidade e em casos mais graves, a morte.

Ser magro significa status, beleza, elegância, boa saúde. Pelo menos é o que dizem por aí.

Então perguntem pra mãe da modelo paulistana Ana Carolina Macan, que aos 21 anos de idade faleceu vítima de anorexia nervosa, o que ela acha disso tudo?

Na luta constante para se manter dentro de um "padrão de beleza de modelo", que significa peito e bunda zero, corpo magrinho e sem gordura, ela se achava gorda com 46 quilos de peso.

E enfiava remédios constantemente, goela abaixo, para emagrecer mais e mais. Pesava 40 kg quando teve um problema de pressão arterial sério, seguido de infecção generalizada, e morreu na última terça-feira.

É sabido que precisamos nos alimentar constantemente para evitar doenças, mesmo que sejam as mais banais possíveis. Por um "padrão estético", as modelos sacrificam seu apetite comendo apenas frutas, saladinhas e quejandos.

Não foi surpresa que na Europa, mais precisamente na Espanha, modelos magras tenham sido vetadas num desfile. Nem todo mundo gosta de ver pele-e-osso...

Carne também é sempre bem-vinda. Se tiver na frente e atrás, melhor ainda. E sem descuidar do resto.

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