É, perdemos.
Nem ao menos a seleção mostrou vontade ou algo parecido com o que chamamos de "futebol brasileiro" em Frankfurt, no sábado.
Em 90 minutos, vimos o time de Parreira levar um baile da França. E doeu ver que os jogadores, passivamente, se entregaram à derrota e conseqüentemente à desclassificação.
Falta ao Brasil ter um líder como o Dunga de 94.
Ou um jogador do tipo "deixa que eu resolvo", como foi o Maradona para a Argentina - em duas edições do Mundial.
Não um genérico como Ronaldinho Gaúcho, que nada jogou durante a Copa e deixou dúvidas sobre se ele é tudo isso que falam ou um mero malabarista da bola. Pior: poderá ficar marcado como jogador de clube - mais do que o espanhol Raúl.
As idiossincrasias de Parreira também irritaram profundamente a imprensa, os corneteiros, os gato-mestres, os pachecos e os torcedores de radinho. Ele demorou a perceber que a seleção não andava com Cafu e Roberto Carlos na lateral, Emerson no meio e Adriano ou Ronaldo (nenhum dos dois justificou a fama, é verdade) no ataque. O time parecia de 'prega presa' sempre que eles estavam em campo.
Ganhamos do Japão com um time diferente, foi bacana até. Mas nos iludimos pois o treinador voltou com o malfadado time do "um-ao-onze" e mesmo vencendo Gana por 3 x 0, levou sufoco.
Aí veio a França. Um time de mascarados? Talvez... Um time de velhos? Nem tanto quanto o do Brasil...
Mas com um talento inexcedível em campo.
Zinedine Zidane.
O Brasil, com sua soberba e auto-suficiência digna da seleção que não marcou um único amistoso de relevância durante toda a sua fase de preparação, não levou Zidane a sério. Pior: deixou o craque, que se aposenta ao fim da Copa, jogar à vontade.
E como Zidane jogou!
Deu passes como quis, abusou do seu repertório de lançamentos, chapelou Ronaldo e Gilberto Silva sem dó.
E cobrou com maestria a falta que Henry aproveitou para marcar o gol francês.
Assim, o carequinha da terra da Bastilha se consagra como um duplo carrasco do nosso futebol.
Parte da culpa também pode ser imputada à presença (ou ausência, melhor dizendo) de um jogador em campo.
Roberto Carlos.
O inventor da "puxunda" e da "biciscrota", como bem definiu o grande Aldyr Blanc lá pelo fim dos anos 90, voltou a fazer das suas contra a França.
A pergunta que não quer calar: no que será que ele pensava quando deixou o flanco livre para Henry, esperto, entrar em velocidade e marcar o gol?
Na morte da bezerra?
Nas vagabundas que já comeu por aí?
No dinheiro que tem?
Ou no Rolex que segundo o próprio, 'vale dois apartamentos'?
Chega! Chega de Roberto Carlos na seleção brasileira. Chega de se escalar pelo nome. Chega de jogador velho, superado, ultrapassado, pipoqueiro e que faz pouco caso vestindo a nossa camisa amarela.
Chega também de Cafu, Emerson e por que não, de Ronaldo!
Será que para ganharmos títulos, sempre teremos que ver a seleção humilhada, espiaçada como o vira-latas que zanza pelas ruas?
Ou será que basta sermos favoritos pra vaca ir pro brejo?
2 comentários:
Rodrigo, vc disse tudo...
Eu nunca fui mto fã de futebol, meu negócio é Automobilismo mesmo, mas o que aconteceu com a 'selecinha' é uma vergonha para todo o povo brasileiro.
Temos uma imagem no mundo de povo hospitaleiro, simpático e festeiro, porém tb a imagem do 'jeitinho brasileiro' pra se dar bem em tudo.
Acho que os jogadores da 'selecinha' (sejamos sinceros, não todos, mas a maioria absoluta) conseguiu mostrar ao mundo uma nova imagem: pessoas que estão cagando para o resto da nação, não tem a menor consideração com sua pátria e estão interessados apenas em "comer várias loira", "comprá vários apartamento", e por aí vai...
São verdadeiros mercenários, assassinos dos sentimentos de patriotismo, dignidade, hombridade, seriedade e até de nossa língua.
O esporte sempre foi usado como uma 'tábua de salvação' para crianças carentes (inclusive por políticos podres e corruptos), mas infelizmente os "representantes" do nosso país na Copa não deram exemplo algum para que alguém pudesse seguir.
Senti inveja da Argentina, que mesmo tendo perdido, lutou com honra e dignidade.
Senti saudades do Romário, do Taffarel e cia, que tinham o coração batendo dentro da chuteira.
Senti nojo de ser brasileiro como aqueles malditos 'marketeiros' de segunda linha.
Um bando de analfabetos que se vende que por qualquer euro ou dólar.
Tomara que todos se naturalizem franceses, espanhóis, italianos e fiquem por lá mesmo, aonde ganham seu dinheiro maldito!
DÁ-LHE FELIPÃO, DÁ-LHE PORTUGAL!!!!
vou queimar em praça pública a camisa dele, com dedicatória e tudo!
meu "amor" por ele subiu no telhado.
que peninha, queria "desfilar" a camisa por aí. buá, buá, buá, rodligo.
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