Como bom apaixonado por motores, também sou fã declarado de motocicletas de competição. Diga-se de passagem, as corridas do Mundial de MotoGP, 125 e 250cc estão mil vezes melhor que a Fórmula 1.
E como sempre, ainda sob o efeito do bate-papo de Interlagos, de novo o Jonny'O entrou em ação me mandando um link de uma página com dezenas de fotografias de motos e pilotos de todos os tempos.
Do Brasil tem só o Alexandre Barros e o Antonio Jorge Neto - imperdoável, pois o Adu Celso foi nosso grande nome durante os anos 70, mesmo correndo por um bom tempo com licença holandesa.
As máquinas antigas são de babar. As artesanais, então, são coisa de louco.
Lembram da Sanvenero? A marca espanhola (ou italiana, quem souber me tire a dúvida) correu inclusive nas 500cc com o piloto suíço Michel Frutschi, tragicamente falecido no GP da França de 1983 em Le Mans-Bugatti. Um ano antes ele vencera com esta máquina a mesma corrida, só que em Nogaro.
Taí Michel Frutschi em cores, para quem não o conhecia.
3 comentários:
Sem duvida foi a época de ouro do mundial,esta fase de 1979 a 1984,tinha tanta variedade de maquinas artezanais que é brincadeira.Mesmo na categoria 500cc ,ficava muita gente fora do grid por excesso de piloto,tinha as TZ500(Yamaha 4 cilindros em linha),Rg500(suzuki 4em quadrado) e depois veio a RS500(V3 da Honda)como opções dos pilotos Privados além das pequenas fabricas (Cagiva,Fior,Sanvenero,Morbidelli,Paton) foi uma coisa impressionante.Em 82 teve as quatro grandes fabricas Japonesas com motos oficiais ,talvez o auge do periodo.
Que saudade da Motoshow!
Jonny'O
Sem contar a Bimota-Solitude do Jon Ekerold, que corria com motor Yamaha. Saudades mesmo da Moto Show com Gabriel Hochet, Marc Petrier e seus textos maravilhosos.
Outro problema dos dias de hoje é o excesso de categorias na europa,isso acaba pulverizando o pessoal e diminui muito a seleção.
A categoria 250cc chegou a ter 70 inscritos para 33 vagas em um grid,em provas na europa nos anos 80.
Jonny'O
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