segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Nine-eleven

9/11.

Uma combinação de números que o mundo não vai esquecer tão cedo.

Hoje faz exatamente cinco anos que aconteceu o maior ataque terrorista da história.

Lembro bem daquele onze de setembro de 2001. Acordei mais ou menos cedo, e antes que eu pudesse pôr o primeiro pedaço de pão na boca durante o café, fui avisado pelo plantão da Globo que houvera um acidente com o World Trade Center, em Nova York.

Passei imediatamente para a CNN, que já fazia a transmissão ao vivo. E vi um prédio em chamas, sem entender muito o que acontecera.

Foi quando, uns 10 minutos depois, apareceu um avião da American Airlines dando um "rasante" sobre a cidade e indo bater contra a segunda torre do WTC.

Pior: passamos todos a saber que havia uma onda de outros atentados nos EUA. Tentaram atingir o Pentágono - um outro avião, dizem, fora abatido, mas não havia vestígios dele em nenhum lugar.

Com os aviões detonados no WTC, a estrutura dos enormes prédios ficou afetada. E houve o inevitável desabamento.

Mais de oito mil pessoas, a maioria inocentes e civis, morreram no atentado. A autoria do ataque foi do grupo Al-Qaeda e o mentor do grupo tornou-se famoso: um certo Osama Bin Laden, que alguns anos antes comandara outro ataque terrorista a um prédio americano, com conseqüências menos graves.

Ora, todo mundo sabe que os EUA tomam partido de tudo e por quem quer que seja. Não em busca de consenso e muito menos para fortalecer a paz mundial. Tudo tem um interesse nisso. E como os muçulmanos e xiitas têm um enorme ranço contra aquela que se auto-denomina a "maior nação do planeta", não foi nenhuma surpresa a carnificina de 11 de setembro.

O pior disso tudo é saber que depois dessa data, no mundo inteiro, grassa o terror.

Londres e Madri viveram momentos de grande tensão com violentos atentados terroristas.

Beirute e Jerusalém são verdadeiros campos de batalha, onde bombas explodem a três por dois e a cada dia morrem dezenas, centenas de inocentes.

E lamentavelmente o Brasil também entra na rota do terror. Não graças ao semitismo, mas sim às facções do crime organizado que têm tornado nossas vidas um inferno.

Eu só gostaria de entender o porquê de estarmos passando por tudo isso...

Por que não podemos mais viver normalmente as nossas vidas? Poder sair em paz, tomar um chopinho sem ser incomodado, andar na rua sem medo.

Não somos bichos acuados. Somos gente. Seres humanos. Precisamos respirar, sorrir, comer, rir, chorar, abraçar, amar, gozar, trepar, dormir, tomar banho, viver!

Chega de tragédia... e perdoem a pieguice do desabafo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo,

U
Todo Império um dia cai. A soberba destes impérios faz com que eles mesmos não notem o quão nocivos são para as populações e países que vivem à sua volta. No caso dos EUA é pior porque a hiostória mostra e a comunicação hoje é on-line, mas como existe uma coisa que é a mais certa que se pode encontrar em uma vida, ou seja, um ditado popular, os Americanos um dia vão entender, lamentavelmente que,

Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Gostaria um dia de ir ao Japão econversar com os mais velhos para sentir de maneira correta o sentimento que nutrem pelos Americanos.

Anônimo disse...

É Mattar ,se querer achar uma resposta a tudo isso vai ficar maluco.
Acho que é normal, tem gente que é da paz ,tem gente que é violenta.
Tem gente que prega o amor outros acham piegas.
Tem gente que dá sua opinião ,outros não aceitam.
As diferenças são muitas.
Hoje tem essa teoria em que não haverá hospicio, ou melhor ,no futuro as pessoas com qualquer tipo e nivel de deficiencia deverá ser recolocada na sociedade.
Talvez ai esteja o caminho, e os malucos nos mostrem esse caminho da paz.

Jonny'O

Anônimo disse...

Impecável...
Teu desabafo está impecável...
Dá uma certa angústia em pensarmos para onde o ser humano é capaz de ir...
Mas é isso não? Poder? Que merda isso...

iarinha

Luly disse...

Eu me lembro perfeitamente daquele dia. Assim como nesse feriado, eu voltava da casa dos meus pais. Chegando em SP meu tio ouviu no rádio a primeira notícia e fomos todos pra frente da TV. Ficamos loucos de preocupação porque a princípio não sabíamos o que estava contecendo realmente e eu tinha uma irmã morando em Newark, bem pertinho de New York. Na mesma hora, no PR, minha irmã mais nova estava sendo internada com meningite, a princípio também sem saber se era o tipo curável ou não. Aquele dia foi infernal. Ficamos em suspenso por quase uma semana, até que tudo realmente ficou bem, os telefones e aeroportos voltaram a funcionar e minha irmã doente ficou bem também. Bota tragédia nisso!
Imagina, como disse Caíque, como ficou o Japão atingido por bombas atômicas?
Quanto ao desabafo, me sinto como você. Afinal, SP também virou caos. Até o interior virou caos. É salve-se quem puder!
Será que um dia voltaremos a ter sossego?
Luly.