Após trabalhar como designer nas fábricas da Lola, da Brabham e posteriormente na March, o engenheiro Martin Slater pôs em prática os conhecimentos adquiridos em seus empregos anteriores para construir um carro de corrida. Nasceu o Lyncar 005, um modelo para correr na Fórmula Atlantic, então uma alternativa competitiva - e barata - de acesso para a Fórmula 2, com motores de 1,6 litro. Com esse carro, o neozelandês John Nicholson levou o bicampeonato da categoria em 1973 e 1974, que contou em algumas provas com a presença do brasileiro Alex Dias Ribeiro.
Naquele mesmo ano de 74, Slater deu seu passo mais audacioso: construiu um Fórmula 1 que receberia o usual motor Ford Cosworth V-8 e pneus Goodyear. A estréia sería no GP da Bélgica, mas o carro não ficou pronto a tempo. No concorridíssimo GP da Inglaterra, em Brands Hatch, Nicholson e o Lyncar 006 apareceram novamente e ele ficou apenas com o 31º tempo entre 35 inscritos.
John Nicholson em ação com o Lyncar na única corrida oficial, em 75
Ao fim do ano, o Lyncar foi vendido para o espanhol Emilio de Villota e transformado em Fórmula 5000, correndo ainda por mais duas temporadas. Com esse carro, ele venceu em Mallory Park, na Inglaterra.
3 comentários:
Parece que o destino desses carros de uma só corrida na F1 era a F5000, onde parece que conseguiam resultados melhores.
abs
Filipe W
E olha que os caras tentaram melhorar o carro ,já vi pelo menos três tipos diferentes de frente do Lyncar ,naqueles tempos modificações aerodinamicas eram na base da tentatica , devia ser uma delicia!
Jonny'O
neste dia tão lindo, vc esqueceu o meu aniversário!
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