segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Piti e porrada

Voltei a não ver mais uma prova da IRL. Mas, como todo mundo envolvido com o automobilismo, fiquei sabendo que as 400 Milhas de Michigan - a última prova de monoposto realizada neste circuito - tiveram um atraso de mais de quatro horas em razão da chuva, piloto se comportando feito criança mimada e um acidente tão espetacular quanto aterrador - felizmente sem graves conseqüências.

Pelo menos houve alegria para Tony Kanaan, que viu nesta prova uma compensação pela derrota nas 500 Milhas de Indianápolis, em maio. E faz sentido, porque desta vez Dario Franchitti comandava a corrida e na 143ª de um total de 200 voltas, ele tocou de leve com o compatriota Dan Wheldon, da Ganassi. E não houve nada que ele pudesse fazer, a não ser rezar, para sair vivo de uma capotagem impressionante.

Numa reação em cadeia, outros quatro carros bateram e o pelotão, já reduzido, ficou mais minguado ainda, com sete sobreviventes - Kanaan, Danica Patrick, Marco Andretti, Scott Sharp, Kosuke Matsuura, Ryan Hunter-Reay e Buddy Rice.

Antes, os espectadores viram o faniquito de Hélio Castroneves depois de um acidente no primeiro quarto de prova com o outro brasileiro, Vítor Meira. O piloto da Penske gritou, esbravejou, bateu com o Hans no chão, botou as mãos nas cadeiras, enfim... fez papel de idiota.

E quem esteve muito perto da vitória foi Danica Patrick, mas a piloto da Andretti Green foi nocauteada por um furo de pneu. Kanaan resistiu à pressão de Marco Andretti e venceu por apenas 0s059 de diferença. O final foi emocionante, mas convenhamos: o que dizer de uma categoria onde 20 carros largam e terminam sete - sendo que nove dos treze abandonos foram por acidente?

Em tempo: mesmo com o capotão, Franchitti lidera com 24 pontos de avanço sobre Scott Dixon.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mattar, e se o Tony George não tivesse que criar uma equipe PRÓPIA, a categoria teria apenas 17 carros.