Principal construtor de caixas de câmbio especiais para monopostos nos anos 60, o italiano Valerio Colotti fundou uma escuderia chamada "Studio Tecnica Mecanica" para ingressar na Fórmula 1 no fim da década de 50.
Aproveitando os gabaritos do projeto do Maserati 250F de Gioacchino Colombo e já que a marca do tridente abandonara a F-1, Colotti usou o conjunto mecânico para seu carro - rebatizado posteriormente de Tec Mec.
A estréia seria no GP dos Estados Unidos no circuito de Sebring, na Flórida - um antigo aeroporto, com alguns trechos muito esburacados de asfalto. O piloto eleito foi o brasileiro Fritz D'Orey, na época com 22 anos e o mais promissor de sua geração. Em seu currículo, uma vitória em Messina numa prova de Fórmula Júnior, em dobradinha com Christian Heins. E duas outras provas de F-1 com a Maserati 250F: França - onde chegou em décimo - e Inglaterra.
D'Orey classificou o Tec Mec na 17ª posição, superando apenas os estadunidenses Phil Cade (Maserati) e Rodger Ward, que alinhou um midget Kurtis Kraft com motor Offenhauser. Logo o brasileiro detectou um grande problema no carro de Valerio Colotti: "É simplesmente inguiável."
Apesar disso, Fritz fez uma boa largada e passou em 12º na primeira volta. Ganhou uma posição numa falha mecânica do carro de Harry Schell e já figurava entre os 10 primeiros na sétima volta, quando vazou óleo do motor Maserati do Tec Mec e o brasileiro foi obrigado a abandonar.
Por uma fatalidade, nunca mais vimos D'Orey na Fórmula 1, quando ele já tinha assinado um contrato para trabalhar como piloto de testes da Ferrari e eventual participante em provas de Endurance. E Colotti desistiu de vez do seu carro, voltando a trabalhar no que sabia fazer melhor.
Aproveitando os gabaritos do projeto do Maserati 250F de Gioacchino Colombo e já que a marca do tridente abandonara a F-1, Colotti usou o conjunto mecânico para seu carro - rebatizado posteriormente de Tec Mec.
A estréia seria no GP dos Estados Unidos no circuito de Sebring, na Flórida - um antigo aeroporto, com alguns trechos muito esburacados de asfalto. O piloto eleito foi o brasileiro Fritz D'Orey, na época com 22 anos e o mais promissor de sua geração. Em seu currículo, uma vitória em Messina numa prova de Fórmula Júnior, em dobradinha com Christian Heins. E duas outras provas de F-1 com a Maserati 250F: França - onde chegou em décimo - e Inglaterra.
D'Orey classificou o Tec Mec na 17ª posição, superando apenas os estadunidenses Phil Cade (Maserati) e Rodger Ward, que alinhou um midget Kurtis Kraft com motor Offenhauser. Logo o brasileiro detectou um grande problema no carro de Valerio Colotti: "É simplesmente inguiável."
Apesar disso, Fritz fez uma boa largada e passou em 12º na primeira volta. Ganhou uma posição numa falha mecânica do carro de Harry Schell e já figurava entre os 10 primeiros na sétima volta, quando vazou óleo do motor Maserati do Tec Mec e o brasileiro foi obrigado a abandonar.
Por uma fatalidade, nunca mais vimos D'Orey na Fórmula 1, quando ele já tinha assinado um contrato para trabalhar como piloto de testes da Ferrari e eventual participante em provas de Endurance. E Colotti desistiu de vez do seu carro, voltando a trabalhar no que sabia fazer melhor.
Um comentário:
Mas como este Tec Mec era bonito,pela foto não impressiona realmente,mas vi um documentario onde mostrou este Tec Mec totalmente restaurado ,sua traseira é bem curta e de um modo geral o visual é muito agradavel.
E realmente não poderia se esperar muito de um carro com motor dianteiro que já estava sendo virada esta pagina da historia.
Jonny'O
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