sábado, 14 de outubro de 2006

Remédio para não envelhecer

Tenho um segredo para evitar a ação inexorável dos anos.

Rir e sorrir. Muito.

E continuo a fazer algo que era hábito desde criança: assistir desenho animado.

Claro que a safra na TV nunca mais foi a mesma se comparada ao que tinha nos anos 70, com os píncaros das produções de Hanna & Barbera, sem contar a hilária turma do Pica-Pau, os clássicos de Tom & Jerry, o impagável Droopy, os Looney Tunes e também a Pantera Cor-de-Rosa e o Marinheiro Popeye.

A criançada hoje gosta de desenhos com outro tipo de apelo, mas alguns personagens e situações são divertidas. Eu gosto do Bob Esponja e da Mansão Foster Para Amigos Imaginários - engraçado... quando criança, não me lembro de ter tido um (acho que me ocupava demais narrando corridas com minhas miniaturas - onde Piquet ganhava sempre).

Enfim, falei, falei e não cheguei no ponto. De uns anos para cá, filmes com animação também ganharam importância, apelo e especialmente um esmero impressionante na produção. Todos com orçamentos altíssimos e recursos gráficos, visuais e técnicos que não ficam a dever a qualquer produção com "seres humanos" - como se os desenhos não fossem feitos por eles.

Os estúdios Disney/Pixar , Dreamworks SKG e FOX investem somas vultosas e muito provavelmente levaram um susto com a chegada de uma animação independente que vem para roubar a cena em 2006.

"Deu A Louca Na Chapeuzinho", com orçamento de US$ 15 milhões, faturou mais que o triplo nos Estados Unidos, ajudado pela participação de artistas como Jim Belushi e Anne Hathaway nas dublagens de alguns personagens.

O cerne da história, óbvio, é a 'inocente' Chapeuzinho Vermelho, sua avozinha, um lobo e também toda a sorte de figuras hilárias - tais como um lenhador atrapalhado, um esquilinho hiperativo, um coelho, um urso mal-humorado e um sapo com ar blasé.



E não pensem vocês que o lobo come a Chapeuzinho no final. O roteiro muito bem elaborado desconstrói a história de ponta-cabeça e com várias e criativas sacadas, amarra uma trama deliciosa para adultos, jovens e crianças de todas as idades. Pena que o filme é curto, tem apenas 80 minutos.



Mas vale - e muito - a pena ser visto.

E cabe outro conselho: não envelheça depressa. Isso pode acabar com sua saúde.

3 comentários:

Anônimo disse...

tb gostava, aliais gostava uma vírgula, gosto de Droppy principalmente os criados pelo tex avery , tom & jerry clássicos,pica-pau, picolino etc...
nessa época tb gostava muito de spectroman, ultraman !
hehehe era o máximo aqueles monstros com zíper nas costas !

quando a tv manchete estreou, se não me engano em 1980 começou a passar patrulha estelar o primeiro anime que vi na vida e com certeza um dos melhores até hj.

Já no campo das histórias em quadrinhos, li muito calvin e haroldo, tintim, asterix.

Hj tem muita coisa boa , mas oque tem de caça-níquel tb não e mole não !

Anônimo disse...

Rir é o melhor remédio para o estresse da vida moderna. O melhor que muitas dessas animações costumam ter uma linguagem universal, não sendo voltada apenas para o público infantil.

Quem tem TV a Cabo tem muitas ótimas opções. Inclusive desenhos voltados para o público adulto como na faixa Adult Swim do Cartoon Network ou o Não Perturbe da Fox.

Anônimo disse...

tem toda razão rodligo, o segredo pra não envelhecer é conservar a alegria por coisas simples, é não esquecer de ser criança, suas magias...não levar a vida tão a sério...
um beijo tuelho.