Pede pra sair!

"Sob pressão": a manchete da revista eletrônica GP Week já diz tudo...

A expressão está batida, virou clichê por causa de "Tropa de Elite", mas a verdade é que ninguém suporta mais ver Max Mosley no comando da FIA. O dirigente britânico, envolvido num rumoroso escândalo de orgia sexual que teve suíte no News Of The World deste domingo, com direito a entrevista com uma das prostitutas envolvidas no evento, tem a sua cabeça pedida por dezenas de antigos pilotos com bons serviços prestados ao automobilismo.

Na semana passada, Stirling Moss, Jody Scheckter e Jackie Stewart, além do notório desafeto Martin Brundle, já tinham demonstrado toda sua indignação e insatisfação. Agora é a vez de Jacky Ickx, Niki Lauda e Jack Brabham virem a público engrossar o coro que também conta com as adesões de Honda, BMW, Toyota, Mercedes, do ADAC (a Federação Alemã) e a AAA (entidade máxima dos EUA).

Na entrevista, a prostituta contou que a orgia teria sido organizada a pedido de Mosley por uma garota de apelido "Mistress Switch", encarregada de montar a cena nazista. Os uniformes teriam sido comprados em uma loja onde são vendidos excedentes de produção do exército alemão.

- Me disseram que boa parte das conversas seria em alemão e que eu não entenderia nada. E falaram que haveria temática nazista, inspeções corporais humilhantes, brutalidade e duas garotas vestidas como prisioneiras de um campo de concentração - disse ela ao jornal.

Segundo ela, Mosley teria pago 2.500 libras pela orgia - o equivalente a R$ 8,5 mil. O jornal informou também que enviará para a FIA o material bruto com a suposta orgia: cinco horas de vídeos com Mosley e as garotas de programa. Diria eu que são os R$ 8,5 mil que mais custarão caro para Max Mosley em toda a sua vida. Porque é questão de tempo para que ele saia da presidência da FIA, que perca o pouco prestígio que tem e que até saia da vida pública.

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