Faz um bom tempinho que não escrevo sobre o caso Max Mosley. Os sites e demais blogs dos meus colegas já trataram de dar espaço suficiente ao assunto e deixar o leitor bem informado. O que todo mundo sabe é que o dia 3 de junho próximo é a data limite para a permanência do dirigente à frente da FIA ou da continuidade de seu mandato até as eleições.
Neste fim de semana do GP da Espanha, em Barcelona, Bernie Ecclestone tentou costurar, com a habitual lábia, um motim das equipes contra a permanência do dirigente-safadinho no comando do desporto do automóvel. Mas o motivo da tramóia, conforme dito por Fred Sabino em seu blog, não é a estripulia sexual de Mad Max Mosley. É outro: dinheiro.
Bernie Ecclestone, que é o todo-poderoso da Formula One Management (FOM), responsável pela parte de logística, promoção, televisionamento e captação de recursos da Fórmula 1, propôs a união das equipes para que o futuro presidente da FIA reparta o dinheiro arrecadado de forma mais salomônica entre as partes interessadas.
Isto posto, durante a reunião do fim de semana, oito equipes manifestaram apoio à proposta de Ecclestone: McLaren, Renault, BMW Sauber, Red Bull, Honda, Toyota, Force India e Super Aguri. Sem dúvida uma boa maioria querendo ver Mosley pelas costas.
Só que três equipes manifestaram-se contrárias: a Ferrari, a Toro Rosso e a Williams. Esta, através dos sócios Patrick Head e Frank Williams, mostrou seu desagrado ao saber que há uma manobra de bastidores para fazer de Jean Todt um candidato de consenso como oposição à figura de Mosley na FIA.
Enquanto todo mundo, nos becos e vielas dos paddocks, trama pelas costas a saída do dirigente, este parte para a ignorância: contratou um detetive particular para devassar a vida da prostituta que desgraçou sua vida no tablóide "News Of The World".
Nada mais patético.
2 comentários:
E pensar que os dois são (ou eram) amigos...
Dinheiro e poder destroem amizades...kkkkkkkkkkkkkkkk
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