Agenor Miranda de Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, faria 50 anos hoje se estivesse vivo.
Em sua memória, a família reza missa - convite extensivo aos fãs e feito por Lucinha e João Araújo, pais do cantor. Ezequiel Neves, o amigo do peito, convoca para um brinde no Baixo. E em 1o. de maio, na praia de Copacabana, o ápice da homenagem com um show que vai virar DVD. Muitos artistas que gravaram músicas dele e foram seus amigos lá estarão presentes.
Digam o que quiserem. Mas Cazuza foi um poeta visceral em todos os sentidos. Viveu dez anos a mil em vez de viver mil anos a dez, como na letra de "Décadence Avec Elegance", do Lobão. Não tinha limites na criatividade, na vida, nas amizades, no sexo. Embora muitos condenem sua postura como altamente promíscua, ele teve muita coragem de ir a público no Canal Livre da Band e admitir diante da então apresentadora, Marília Gabriela, que tinha AIDS, a doença que o levou a morrer em 1990, com 32 anos e uma obra repleta de músicas boas e atemporais.
Em homenagem a ele, lá vai o clip de uma das músicas dele que mais gosto - "Ideologia".
2 comentários:
cazuza merece todas as homenagens... um verdadeiro poeta
Rodrigo, ele não admitiu a doença nessa entrevista à Marília, e sim na famosa entrevista para a revista Veja, em 1989, com aquela capa horrososa e desnecessária.
Veja um trecho da entrevista no Canal Livre, exibida no final de 1988, onde ele desconversa na hora em que a jornalista é direta na pergunta:
http://youtube.com/watch?v=Lnkz_S0FPL8
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