Era uma vez uma mocinha que um dia foi apresentadora do Clube do Mickey e que teve sorte quando alguém acreditou que ela era talentosa. Gravou discos, vendeu horrores, ganhou milhares de dólares cantando ao vivo e em playback (o Rock In Rio III que o diga), virou ícone das adolescentes.
Esta mesma menina virou mulher, ou pelo menos acha que é. Casou em Vegas, onde não vale. Descasou. Casou de novo e dizem que seu marido é cafetão. Teve dois filhos com ele. Perdeu a linha saindo sem calcinha e sutiã. E corriam rumores sobre suas ligações mais do que de amizade com a patricinha-problema Paris Hilton.
Viciada em antidepressivos e ansiolíticos (uma palavra difícil para sedativos ou tranqüilizantes, como queiram), surtou e seus assessores, um por um, pediram demissão. Na última semana, foi nada menos que três vezes para uma clínica de reabilitação.
Numa das ocasiões, pegou uma máquina daquelas de barbeiro e tosou o cabelo. Inteiro. Ainda fez duas tatoos e ao que consta, teria tentado o suicídio duas vezes.
É um comportamento que até lembra o de outra maluca, Lindsay Lohan, a antiga estrelinha juvenil que cheira cocaína feito tamanduá-bandeira. Mas Britney Spears não precisava disso para aparecer na mídia.
Ou melhor, precisava. Porque antes de tudo, seus discos são ruins. A música que ela canta é péssima. Shakira e Christina Aguillera dão de dez a zero nela em matéria de dança. E como atriz, foi um fracasso tremendo.
Quando dizem que o dinheiro não traz felicidade, cada vez mais acho que esta é uma frase de sentido muito verdadeiro.
Que o diga a recente morte da pin-up Anna Nicole Smith.
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