Voltou a rotina... viagens bate-e-volta pra Sampa. Desta vez, para a premiação da revista Racing, o Capacete de Ouro.
Pela décima vez os pilotos foram premiados em diferentes categorias, do Kart à Fórmula 1. E se não me engano, foi a segunda vez em que votei para este prêmio.
Alguns dos agraciados eram pule de dez: Felipe Massa, Nelson Ângelo Piquet, Pedro Bianchini, Luiz Razia e Xandy Negrão. Confesso que torci por alguns outsiders, como Vítor Meira e Tom Valle, mas eles não levaram nada.
A festa foi no Teatro Alfa, com um convescote antes da premiação propriamente dita. E como sempre, formaram-se as rodas e o reencontro com os colegas jornalistas foi inevitável: Zampa, Beegola, Rodrigo França (que me deu carona na ida), Pandini (que me salvou na volta), Bruno Vicaria, Márcio Fonseca, Nei Tessari e seu ridículo saiote escocês e tantos outros. Entre um ou outro canapé, umas taças de vinho e prosecco, os elogios de praxe e papos sempre ligados a automobilismo.
Beegola liderou uma turma animadíssima que se sentou lá no fundo da platéia. E quem tentou roubar a cena, visivelmente alterado, foi o nobre colega Oswaldinho Martins - cuja revolta na premiação das categorias Truck & Pick-Up foi comovente.
"Tá errado!" - bradava, porque Vinícius Ramires perdeu o prêmio pra Renato Martins, só pode.
O Celso Miranda, da Bandsports, tava bem perto e o Oswaldinho ficou buzinando um monte no ouvido dele. O povo tava vendo a hora que a porrada ia comer. Uma fila inteira na nossa frente se retirou em protesto. Mas a maior agraciada com as zoações foi... Meg Cotrim e corinhos de "Ingooooooooooooo!"
Depois do último - e óbvio - troféu (alguém achava que Barrichello perderia para Felipe Massa na categoria Fórmula 1, sendo que só tinha os dois competindo?), a platéia desceu, muitos ficaram e uma galera de oito pessoas, entre os quais o escriba, foram para um birinaite na Vila Madalena (obrigado Panda, pela correção... efeitos do álcool).
O papo prosseguiu noite adentro, regado a caipirinha, chope, cachaça, Stella Artois e até Pepsi. Eram sete marmanjos e a "bendita o fruto" Silvana Grezzana nos acompanhando. E o Beegola sempre insistindo em tirar sarro do meu sotaque carioquês. Tem nada não, eu me vingo quando a Stock voltar ao Rio de Janeiro no próximo ano.
Para pegar o vôo de volta no dia seguinte (ontem), o stress de sempre. Carros demais, quilômetros de engarrafamento, aquele sufoco. Cada vez mais que vou a São Paulo, mais sinto saudade do Rio. Não que aqui seja uma terra de vagabundos, pelo contrário. Aqui também se trabalha. Mas nada se compara a essa cidade, com suas praias de beleza incomparável e mulheres absurdamente estonteantes.
E - novidade nenhuma dentro do caos que instaurou-se por conta do desastre do vôo da Gol - a decolagem atrasou mais de 1 hora.
Sensacional, não?!? Mas cheguei aqui são e salvo.
6 comentários:
Camarada, só um pequeno reparo à sua saborosa narrativa: nosso birinaite aconteceu em um bar da Vila Madalena (zona oeste) e não da Vila Mariana (zona sul).
Informo ainda que, quando quiser lembrar de um dos redutos janistas, refira-se à Vila Maria (zona norte). Se o assunto for escola de samba, lembre-se da Nenê de Vila Matilde (zona leste).
Por seres forasteiro, estás perdoado por tão lamentável engano.
Abração e obrigado pela companhia! Foi realmente uma noitada muito agradável. (LAP)
Além de você, o Osvaldinho também torceu por um "outsider", mas de forma mais explícita...
"HOOOOOOOOOOOOOOOOOOVER!!!"
O teatro inteiro olhou pra trás, o Cacá ficou com cara de bunda, o Osvaldinho errou o after party e todos foram pra casa felizes...
Abraços e espero você para a final da Stock!!!
Abração!!!
e a pergunta do o.mesquita ao filho do piquet, pedro(?), se o pai falava palavrão em casa..."só quando aparece o lula na TV..."(hehehe)
Eu sou eleitor do Lula e fã do Piquet. E achei engraçadíssima essa passagem. O Pedro, com oito anos, conseguiu o que poucos conseguem: deixar o pai com cara de tacho! (LAP)
Também fiquei sem saber o que dizer. Sou fã do Nelson e eleitor do Lula também, assim como o Panda. E, claro, a platéia ter adorado não me surpreendeu. Afinal, estávamos em São Paulo...
Mattar, o problema não era estar em SP e sim estar em um ambiente dominado pela "elite branca", como diz o Cláudio Lembo.
Encontrar, no meio do automobilismo, pessoas que votam em partidos de esquerda e assumem isso é tarefa complicadíssima... Creio que entre nós, jornalistas, a proporção aumenta um pouco. Mas entre pilotos, chefes de equipe e mecânicos, deve ser 1%.
Postar um comentário