O estuário de pilotos de monoposto no Brasil seca a cada dia.
Mas ainda temos boas notícias para contar.
A desta quarta é que Lucas di Grassi, mesmo com um distante 17º lugar no campeonato da GP2 este ano, acabou lembrado e contratado por uma das melhores equipes - senão a melhor: a ART Grand Prix.
Que não por acaso teve os dois campeões da recém-criada categoria - o alemão Nico Rosberg e o britânico Lewis Hamilton. Que não por acaso já estão na Fórmula 1.
O brasileiro faz parte do Renault Driver Development. Trocando em miúdos, é o programa de revelação de jovens talentos que a marca francesa, que acaba de deixar órfão o automobilismo brasileiro, toca na Europa.
Lucas é muito bom piloto. E mesmo numa equipe fraquíssima, se sobressaiu a ponto de ofuscar aquele que era o "número 1" na hierarquia do RDD, o argentino Jose Pechito Lopez.
E não sei não... num time de ponta, tá cheirando a título.
A menos que o companheiro de equipe, o alemão Michael Ammermüller, diga que não.
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Antonio Pizzonia resolveu trilhar o caminho que Gianmaria Bruni, Timo Glock e Giorgio Pantano não tiveram pudor em seguir. Depois de uma mal-sucedida experiência na ChampCar, o amazonense preferiu dar um passo atrás para seguir dois à frente - pelo menos é o que ele deseja.
Assinou com a equipe de Giancarlo Fisichella e será companheiro do "homem da mala" Jason Tahinci, o turco que vai pagar parte do orçamento do time em 2007.
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Sendo assim, com alguns dos principais times já ocupados, o que restaria a Bruno Senna?
Talvez a Arden como melhor solução. A Carlin, que vai estrear na GP2, é boa opção mas trata-se de uma incógnita.
O resto? Melhor esquecer.
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