Emerson Fittipaldi, nosso primeiro campeão mundial de Fórmula 1, aquele que abriu as portas para toda uma geração no automobilismo, completa neste dia 12 sessenta anos de idade.
Parece que foi ontem que ele saiu do Brasil para ganhar espaço no automobilismo europeu, começando na Fórmula Ford, depois na F-3 e na F-2 para atrair em 1970 a atenção de ninguém menos que Colin Chapman, o mago da Lotus que deu-lhe ainda naquele mesmo ano a chance de estrear na categoria máxima.
Parece que foi ontem que, aos 25 anos, ele venceu o Mundial de Pilotos com a Lotus 72 negra e dourada e dois anos depois, já na McLaren, chegou ao bicampeonato.
Aí vieram os anos difíceis da Copersucar-Fittipaldi. Tempos de carros ruins, desclassificações, poucos bons resultados, dinheiro minguando, falência...
Em 1983, a Fittipaldi devia US$ 7,2 milhões e a insolvência da equipe foi declarada na Inglaterra. Ele e o irmão Wilsinho venderam tudo o que tinham: fazendas, casas, apartamentos, carros, revendas Mercedes-Benz, para começar do zero.
E veio a aventura americana, um sonho dourado para Emerson, que renasceu das cinzas vencendo pela primeira vez na Michigan 500 em 1985 e depois chegando ao título da Indy 500 no ano em que foi campeão da CART (1989). O Rato seria bicampeão da clássica prova americana em 93, alguns anos antes do grave acidente em Michigan, que o tirou das pistas.
Houve também a provação de um novo acidente, este de ultraleve no interior de São Paulo, a separação da segunda mulher, Tereza e tantos outros momentos que o fizeram repensar a vida.
Mas o vírus da velocidade ainda está lá no sangue de Emerson, e ele se incorporou à GP Masters, campeonato de exibição de veteranos, onde conquistou um 2º lugar em Kyalami, no ano passado.
O Rato ainda ruge, mas não com o fulgor de outrora.
Mas a homenagem pelos seus 60 anos fica na eternidade.
Parabéns, grande campeão!
Um comentário:
Que ele tenha muita felicidades hoje, pois ele merece.
Parabéns pelo 6.0. Emmo.
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