Começam a pipocar fofocas de bastidor para a temporada 2007 da MotoGP, que terá mudanças no regulamento. Os propulsores terão 800 cm3 de cilindrada, 190 a menos que os atuais - visando diminuir as assustadoras velocidades das motos, que já chegam em reta a 350 km/h.
E um dos papos que se ouviu em Brno, graças à indiscrição de um dos acionistas da escuderia D'Antin, é que Max Biaggi, quatro vezes campeão mundial de 250cc e notório desafeto de Valentino Rossi, estaria de volta à categoria após um ano sabático e forçado - porque devido ao seu temperamento instável como o de uma jaguatirica, ninguém o queria - em nenhuma equipe.
Nem na MotoGP, nem no Mundial de Superbike.
O que se percebe é que a D'Antin busca desesperadamente uma opção para sair do fim do grid e Biaggi, com toda sua experiência, é a única opção disponível no mercado. Alex Barros até foi cogitado para esta equipe já em 2006, mas como o pacote não é dos melhores (chassis e motores do ano passado e pneus Dunlop), a oferta foi descartada.
Certo é também que o ciclo de Sete Gibernau na MotoGP parece encerrado. O catalão dá mostras de decadência, e a Ducati oficial já faz o canto de sereia para trazer Marco Melandri, enquanto busca renovar contrato com o anão veloz Loris Capirossi.
Tudo indica que o próximo campeonato será muito interessante. E além das equipes e fábricas atuais, veremos a Ilmor Engineering saindo do papel com seu projeto e indo para a pista, quem sabe pensando em marcar uns pontinhos já no ano de estréia.
A única coisa que não pode ficar do jeito que está é um grid com 19 pilotos. Parece a 500cc no início dos anos 90, quando os custos ficaram tão proibitivos que nem os competidores independentes com suas motos tricilíndricas ousavam se inscrever - com uma ou outra exceção.
3 comentários:
É fato!
O pessoal do MotoGP está no fio da navalha,já pensou se uma ou duas fabrica sair de cena?
À principio a idéia de fazer um mundial a 4 tempos foi acertada,pois hoje em dia tá mais que provado que as fabricas querem algo mais proximo em termos de semelhança com o mercado.
E é justamente ai que está o impasse,seria mais logico limitar o numero de cilindros para baixar os custos,talvez 2 cilindros, por outro lado os fabricante iriam gritar pelo mesmo motivo acima mencionado.É dificil, ou talvez viabilizar a utilização de motor de serie como fez a WCM com bonus no peso.Mas ai vão dizer que vai fazer concorrência com o WSBK.
Sei lá ,como vc disse Mattar ,com 19 motocas na grelha não dá!
O grande erro ao meu ver ,é não pensar em um regulamento visando os independentes,pois quem tem grana,(as fabricas)se enquadra de qualquer forma.
Jonny'O
Max Biaggi de volta? Espero que não. O tempo dele já passou, junto com o do Gibernau.
Quanto à questão que o Jonny'O comentou acho que a situação ficaria bem delicada: como baratear os custos e manter-se diferente da Super Bike? Essa é difícil de responder...
Kowalski, é a própria!
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