sábado, 19 de agosto de 2006

A volta do velho Max?

Começam a pipocar fofocas de bastidor para a temporada 2007 da MotoGP, que terá mudanças no regulamento. Os propulsores terão 800 cm3 de cilindrada, 190 a menos que os atuais - visando diminuir as assustadoras velocidades das motos, que já chegam em reta a 350 km/h.

E um dos papos que se ouviu em Brno, graças à indiscrição de um dos acionistas da escuderia D'Antin, é que Max Biaggi, quatro vezes campeão mundial de 250cc e notório desafeto de Valentino Rossi, estaria de volta à categoria após um ano sabático e forçado - porque devido ao seu temperamento instável como o de uma jaguatirica, ninguém o queria - em nenhuma equipe.

Nem na MotoGP, nem no Mundial de Superbike.


O que se percebe é que a D'Antin busca desesperadamente uma opção para sair do fim do grid e Biaggi, com toda sua experiência, é a única opção disponível no mercado. Alex Barros até foi cogitado para esta equipe já em 2006, mas como o pacote não é dos melhores (chassis e motores do ano passado e pneus Dunlop), a oferta foi descartada.

Certo é também que o ciclo de Sete Gibernau na MotoGP parece encerrado. O catalão dá mostras de decadência, e a Ducati oficial já faz o canto de sereia para trazer Marco Melandri, enquanto busca renovar contrato com o anão veloz Loris Capirossi.

Tudo indica que o próximo campeonato será muito interessante. E além das equipes e fábricas atuais, veremos a Ilmor Engineering saindo do papel com seu projeto e indo para a pista, quem sabe pensando em marcar uns pontinhos já no ano de estréia.

A única coisa que não pode ficar do jeito que está é um grid com 19 pilotos. Parece a 500cc no início dos anos 90, quando os custos ficaram tão proibitivos que nem os competidores independentes com suas motos tricilíndricas ousavam se inscrever - com uma ou outra exceção.

3 comentários:

Anônimo disse...

É fato!
O pessoal do MotoGP está no fio da navalha,já pensou se uma ou duas fabrica sair de cena?
À principio a idéia de fazer um mundial a 4 tempos foi acertada,pois hoje em dia tá mais que provado que as fabricas querem algo mais proximo em termos de semelhança com o mercado.
E é justamente ai que está o impasse,seria mais logico limitar o numero de cilindros para baixar os custos,talvez 2 cilindros, por outro lado os fabricante iriam gritar pelo mesmo motivo acima mencionado.É dificil, ou talvez viabilizar a utilização de motor de serie como fez a WCM com bonus no peso.Mas ai vão dizer que vai fazer concorrência com o WSBK.
Sei lá ,como vc disse Mattar ,com 19 motocas na grelha não dá!
O grande erro ao meu ver ,é não pensar em um regulamento visando os independentes,pois quem tem grana,(as fabricas)se enquadra de qualquer forma.

Jonny'O

Anônimo disse...

Max Biaggi de volta? Espero que não. O tempo dele já passou, junto com o do Gibernau.

Quanto à questão que o Jonny'O comentou acho que a situação ficaria bem delicada: como baratear os custos e manter-se diferente da Super Bike? Essa é difícil de responder...

Rodrigo Mattar disse...

Kowalski, é a própria!