Como o próprio nome diz, um balaio de gatos onde todo assunto vale a pena para ser comentado e discutido por quem escreve e por quem passa aqui: esporte, música, cinema, poesia, livros, amor, sexo, justiça, dinheiro e todos os temas e problemas do nosso cotidiano.
segunda-feira, 31 de março de 2008
"A Máquina"
Alicia Klein, jovem de 23 anos, descreve com grande competência a trajetória do piloto alemão que de 1991 a 2006 assombrou a Fórmula 1, tomou para si praticamente todos os recordes e inscreveu seu nome na História do Esporte.
Muitos hão de discordar quanto a escolha do título do livro: "A Máquina: Michael Schumacher - O melhor de todos os tempos". Especialmente os fãs de Ayrton Senna que, como todos nós sabemos, contestam veementemente grande parte das glórias do alemão.
Mas, e daí?
Ambos os dois, Senna e Schumacher, têm o seu valor. Qualquer comparação dentre eles e deles com qualquer outro piloto pode soar extremamente errônea. Afinal das contas, cada década na Fórmula 1 teve o seu "regenmaster", o seu dominador.
O lançamento oficial do livro (com preço sugerido de R$ 19,90 e em promoção no Submarino) acontece hoje na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Av. Paulista, 2.073, às 19 horas.
Fãs ou não de Schumacher, comprem. Pois se até eu, que não morria de amores pelo Senna, tenho o livro do Ernesto Rodrigues...
Cemitério da F-1
Na Malásia havia Jean Alesi (que venceu a primeira prova da rodada dupla), Johnny Herbert, Gianni Morbidelli, Stefan Johansson, Alex Yoong, JJ Lento... ops... Lehto, Ukyo Katayama e Christian Danner.
Para a rodada dupla do Bahrein vêm mais dois, e que chegaram a dividir equipe em 1997 e 1998: Jacques Villeneuve, que foi demitido da F-1 e da Nascar em menos de um ano, e Heinz-Harald Frentzen - recentemente recrutado pela Prodrive para testar um Aston Martin LMGT1 com vistas às 24 Horas de Le Mans.
Serão 10 pilotos entre os 18 participantes prováveis. Um autêntico cemitério da Fórmula 1.
E que fim inglório pro Villeneuve, né não?
"Hello, Joe!"
Tex Avery foi considerado um gênio da animação entre os anos 30 e 50. Fez parte dos estúdios Warner e lá foi o responsável direto pela criação de personagens históricos como Patolino e Pernalonga. Mas sua passagem nos "Looney Tunes" foi curta. Em 1942, foi contratado pela Metro-Goldwyn Mayer, para fazer os mais variados personagens - Tom & Jerry inclusive.
Um dos seus maiores sucessos foi a criação de um cãozinho beagle de fala mansa, andar lento e que se tornou um tormento para os seus algozes: Droopy caiu no gosto de quem gosta de um bom e divertido desenho animado, pelas situações inventadas por Tex Avery, que implementou diálogos, caras e bocas aos personagens, além de onomatopéias incríveis.
A carreira de Tex Avery, que morreu em 1980 aos 72 anos de idade, teve fim após apenas quatro trabalhos com Walter Lantz, para quem ajudou na criação do personagem Picolino (Chilly Willy). Um dos episódios mais hilários de Tex para o "pai" do Pica-Pau é o "Sh-h-h-h-h-h" e quem viu sabe o que estou falando.
Mas vamos voltar ao Droopy, que sem dúvida arranca risadas até hoje. Este episódio de 1946, onde o cãozinho percorre o Canadá e a América atrás de um fugitivo da prisão "Alka-Fizz" é simplesmente hilário. Está em inglês, mas vale a pena ser visto e revisto.
domingo, 30 de março de 2008
Mosley em versão sadomasô
Está certo que o tablóide inglês "News Of The World" é de teor sensacionalista, portanto claramente duvidoso. Mas o vídeo (já retirado do Youtube, a propósito) e as fotos, caso sejam verdade, colocam o presidente da entidade máxima do automobilismo em maus lençóis.
Eu não tenho nada contra quem tem fetiches e eu tenho os meus, devo admitir. Mas nada bizarro ou relacionado a sadomasoquismo. E é nessa aí que o Mosley entra.
O vídeo e as fotos mostram o dirigente em uma orgia absolutamente indescritível com cinco prostitutas inglesas, num ritual sádico e nazista.
Não custa nada lembrar que o pai de Max, Oswald, era claramente alinhado aos ideais do Führer. E era persona non grata na Inglaterra de Winston Churchill.
Se esta história se espalhar, tornar-se pública e verídica, Mosley poderá sofrer as mesmas conseqüências que o governador de Nova York, envolvido num rumoroso caso de prostitiução que tem como pivô uma cafetina brasileira.
Alguém duvida?
Moto "três em um": melhor que a F-1?
Isto porque Dani Pedrosa não deixou. "Triste" venceu de ponta a ponta, com grande autoridade e agora é o novo líder do campeonato.
Pior para Jorge "Lorenshow" (ou "Porfuera", como queiram) Lorenzo, que além de perder a vitória para o desafeto declarado, ficou atrás do multicampeão Valentino Rossi, amargando a terceira posição.
De bom, a corrida da categoria máxima apresentou a luta pelo honroso 5o. lugar entre Loris Capirossi, James Toseland, Andrea Dovizioso e John Hopkins - quatro pilotos representando quatro marcas diferentes. E de ruim, o mau desempenho das Ducati e as pataquadas de Casey Stoner, que perdeu o controle da Desmosedici duas vezes e terminou num distante décimo-primeiro. Stoner dormiu líder e acordará amanhã como quarto colocado no campeonato.
Mas a corrida mais sensacional foi sem dúvida a da categoria 250cc.
Quem há de esquecer que, na última das 24 voltas previstas, Marco Simoncelli insanamente tentou ultrapassar o rival Álvaro Bautista, líder e piloto DA CASA? O resultado não podia ser outro: acidente e fim de corrida para ambos.
Lembro que durante a transmissão, o camarada Sergio Mauricio saiu-se com esta:
"- E aí telespectador? Você aposta no 19 ou no 58?"
Íntima e solitariamente pensei: "Vou apostar no 36". Considerei, claro, o histórico de trapalhadas do Simoncelli em outros carnavais. E não deu outra! Mika Kallio ganhou um presentaço e Mattia Pasini, que na antepenúltima volta era o oitavo, conquistou um inacreditável segundo lugar e sai da Espanha líder do campeonato, quatro pontos adiante do finlandês da KTM.
A corrida da classe 125cc ficou devendo em emoção. Teve alguns tombos, como de praxe, e a inesperada vitória de Simone Corsi, novo líder do campeonato, com Nicolas Terol em segundo e Bradley Smith em terceiro.
Verdade seja dita: esse esquema "três por um" do Mundial de Motovelocidade é, de longe, muito melhor que diversas corridas da Fórmula 1 que a gente já viu. A prova da Malásia que o diga...
Começou a IRL!
A motovelocidade fica de lado - por enquanto. Agora vou falar da IRL, que começou a temporada 2008 no oval de Homestead. A primeira corrida do ano foi a chatice de costume, dentro e fora da pista.
Fora, não é nem preciso dizer o porquê. Eu sou fã confesso do Luciano do Valle, acho que ele tem a narração mais sensacional de um gol em Copa do Mundo (aquele do Falcão no jogo contra a Itália), mas no automobilismo ele já deu o que tinha que dar. E faz tempo. Ontem, foi inacreditável. Ele chamou o piloto Dan Wheldon de "Don" Wheldon e ficou possesso porque recebeu um e-mail de um telespectador indignado com seus erros e não admitiu que estava errado.
"Há 63 anos eu sei que ele é Dan Wheldon", disse - sem dar o braço a torcer.
E não ficou por aí. Por um quarto da prova, ele chamou o australiano Ryan Briscoe, da Penske, de "Bryan Riscoe". Tá certo que o referido piloto é mesmo um "risco", mas persistir no erro é fogo. E o outro Ryan, o Hunter-Reay, ele não arriscava sequer pronunciar o nome completo.
Enfim... ao longo de 200 voltas, a corrida não teve muitas emoções, exceto por um e outro "pega" isolado e o abismo entre as equipes da IRL e as provenientes da ChampCar foi aparente. Tanto que o melhor piloto da turma recém-chegada foi Oriol Serviá, que terminou somente na 12ª posição. E a cinco voltas do vencedor, que foi o neozelandês Scott Dixon, da Ganassi.
Diga-se de passagem, que apesar do domínio demonstrado nos treinos, ele não tinha condições normais de vencer a prova. Tony Kanaan, da Andretti-Green, era o líder, mas na volta 193 encontrou pela frente o carro batido do estreante venezuelano (tinha que ser...) Ernesto Viso. O "bom baiano" tentou desviar do acidente, mas deu o azar de sua roda dianteira direita tocar no bólido do piloto da HVM.
Com a roda envergada, Tony tentou seguir na prova, mas levou uma bandeira preta e foi obrigado a desistir. Ainda assim terminou em oitavo. O melhor brasileiro foi Hélio Castroneves, que chegou em quarto. Vítor Meira foi um modesto 10º e entre a turma da ChampCar, quem conseguiu terminar a prova foi Mário Moraes, que ficou em décimo-sexto. Enrique Bernoldi e Bruno Junqueira não completaram.
sábado, 29 de março de 2008
Ganassi 2 x 0
Em segundo, a 1"645 dos vencedores, ficou o Porsche Crawford da Alex Job Racing, com Bill Auberlen e Joey Hand se revezando ao volante. Oswaldo Negri, pole position em Daytona, obteve um bom terceiro lugar na companhia de Mark Patterson a bordo do Ford Riley da Mike Shank Racing.
Nic Jönsson e Ricardo Zonta chegaram em 21º lugar na classificação geral, um modestíssimo 11º na divisão DP, na estréia do conjunto Pontiac Lola. Outra novidade foi o chassi Dallara, que liderou a corrida com Michael Valiante, mas que acabou apenas na trigésima posição geral entre 45 inscritos.
Fé em Deus e pé na tábua!
Antinucci liderou o maior número de voltas, superando com folga o pole position Raphael Matos, que esteve na ponta da disputa entre a 1ª e a 8ª voltas e depois entre as passagens 12 e 21. O piloto da equipe AFS-Andretti Green perdeu terreno no fim da disputa e apenas terminou na oitava posição - pouco para quem muito prometia após o brilhante desempenho do treino oficial.
Ana Beatriz Figueiredo não decepcionou em sua estréia. Andou muito bem o tempo inteiro e terminou na sétima posição. A outra mulher da categoria, Cyndie Alleman, chegou apenas na 16ª posição.
Resultado da Indy Lights em Homestead:
1. Dillon Battistini / Panther Racing
2. Richard Antinucci / Sam Schmidt Motorsports
3. Brent Sherman / Panther Racing
4. Arie Luyendyk Jr. / AFS-Andretti Green Racing
5. Chris Festa / Alliance Motorsports
6. Andrew Prendeville / RLR Andersen
7. Ana Beatriz Figueiredo / Sam Schmidt Motorsports
8. Raphael Matos / AFS-Andretti Green Racing
9. Wade Grant Cunningham / Brian Stewart Racing
10. JR Hildebrand / RLR Andersen
sexta-feira, 28 de março de 2008
Previsível II
Dan Wheldon tratou de facilitar as coisas: bateu na curva 4 do oval da Flórida e vai largar em último. Dixon, com uma média espetacular de 213.411 milhas por hora tinha a pole nas mãos até entrar o último carro, o Dallara de Ed Carpenter, da Vision Racing.
Por duas voltas, o enteado de Tony George virou médias sensacionais. Na terceira, perdeu terreno e na quarta, ao marcar uma volta abaixo de 213 mph, perdeu a pole position para o neozelandês. Mesmo assim, conseguiu um resultado espetacular. E para completar, o companheiro de equipe Tony Foyt larga em terceiro.
Na turma de cima, o desempenho dos brasileiros foi dentro do esperado. Surpresa foi Hélio Castroneves largar atrás de Ryan Briscoe. O australiano fez o quinto tempo, o duplo vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, o sétimo. Tony Kanaan larga em oitavo com o bólido da Andretti-Green. Vítor Meira, o recém-casado, fez o 12o. tempo.
A rapaziada que veio da ChampCar não teve - e não terá - vida fácil no fim de semana inaugural do campeonato de 2008, principalmente Enrique Bernoldi (19o.), Bruno Junqueira e Mário Moraes, os dois últimos com tempos cronometrados, pois além de Wheldon, outro britânico - Jay Howard - também bateu e ficou sem tempo.
Mas as notícias da Flórida não são de todo más: na Indy Lights, os nossos dois representantes começam muito bem. O mineiro Raphael Matos fez a pole position para a preliminar da IndyCar Series. E Bia Figueiredo começa com o pé no fundo, marcando o sexto tempo no treino. Um resultado excelente de ambos os pilotos, que tinham pouca - ou nenhuma - experiência em circuitos ovais.
Previsível
Em segundo, ficou o neozelandês Scott Dixon, com o outro carro da Ganassi. A dupla da Penske fez terceiro e quarto tempos com Ryan Briscoe à frente do brasileiro Hélio Castroneves. Marco Andretti lidera o quarteto da Andretti Green, seguido pelo surpreendente estreante Hideki Mutoh, com Tony Kanaan em sétimo e Danica Patrick em oitavo. A dupla da Vision, com Tony Foyt e Ed Carpenter, completou os dez mais rápidos da sessão.
E tal como o previsto, dado o pouco tempo de adaptação, equipes e pilotos provenientes da ChampCar tomaram uma "lavada" na primeira sessão livre do ano: Justin Wilson foi o menos ruim da turma, conseguindo o 16º tempo com o bólido da Newman-Haas-Lanigan. Franck Perera (Conquest) veio na seqüência, quebrada por Buddy Rice, que ficou em 18º.
Will Power, da KV Racing Technology, ficou em décimo-nono, com Milka Duno em vigésimo. Os últimos cinco da folha de tempos são justamente de antigas equipes da extinta categoria - três deles, estreantes em ovais: Oriol Serviá (KV), Enrique Bernoldi (Conquest), Ernesto Viso (HVM), Bruno Junqueira e Mário Moraes (ambos da Dale Coyne).
Neste momento, a Indy Lights está na pista. Raphael Matos tem o quarto tempo do primeiro treino livre e Ana Beatriz Figueiredo está em sétimo.
MÓR-REU!
Os fãs de Ayrton Senna vão passar o resto do ano soltando fogos: morreu ontem aos 86 anos, o dirigente francês Jean-Marie Balestre, de causas ainda não divulgadas.
Presidente da FISA de 1979 a 1991 e da FIA entre 1986 a 1993, Balestre travou verdadeiras guerras políticas contra Bernie Ecclestone, que defendia os interesses dos "garagistas" ingleses através da Formula One Constructors Association (FOCA) criada e presidida por ele. O francês perdeu algumas querelas contra o todo-poderoso baixinho britânico, venceu outras, mas sem dúvida ficou marcado pela decisão até hoje controversa do Mundial de 1989.
Naquele ano, Balestre caiu em desgraça no mundo inteiro - principalmente no Brasil - porque deliberadamente decidiu desclassificar Ayrton Senna no GP do Japão daquele ano, para favorecer o compatriota Alain Prost, que se sagrou campeão.
Figura controvertida do esporte, fez parte da Resistência Francesa como um agente disfarçado durante a II Guerra Mundial alistando-se entre os Nazistas, inimigo público número 1 dos fãs do tricampeão Senna (a ponto de vir ao Brasil um ano depois de sua polêmica atitude pra ver a corrida em Interlagos e provocar a torcida - "eles não têm dinheiro nem pra jogar tomates"), Balestre pelo menos leva consigo um ponto positivo à frente da FIA: foi em sua gestão que a categoria máxima do automobilismo abandonou os motores turbo para voltar aos carros dotados de propulsores de aspiração normal, devolvendo aos paddocks os boxes e grids cheios que tanta falta fazem à F-1.
Fio de cabelo!
A foto acima é da famosa chegada do GP da Itália de 1971. O bico azul que desponta na ponta direita é a Tyrrell 003 de François Cévert, que chegou em 3º lugar. No March 711 número 25 está o sueco Ronnie Peterson. E na Yardley-BRM P160, braço erguido e punho cerrado, está Peter Gethin, que venceu o espetacular duelo contra Peterson por míseros 0"010. Foi o ponto mais alto da curta carreira do britânico na F-1. Gethin correu até 1977 na extinta Can-Am e mais tarde tornou-se chefe de equipe de Ayrton Senna na Toleman.
Até hoje, os 0"010 que separaram Gethin de Peterson permanecem sendo a menor diferença da história da Fórmula 1. Mas não do automobilismo, pois numa prova da antiga Indy Pro Series - agora Indy Lights - os pilotos Logan Gomez e Alex Lloyd cruzaram a linha de chegada distantes 0"0005. Incrível... cinco décimos de milésimos de segundo!
Logan Gomez (23) bate Alex Lloyd (7), o campeão da Indy Pro Series, na chegada mais apertada da história em qualquer categoria do automobilismo
Errou. E ponto
"Felipe passou por sobre a zebra na saída da curva 6 e perdeu pressão aerodinâmica no carro. Como conseqüência, ele perdeu o controle da traseira e acabou rodando", disse em entrevista à publicação Motorsport Aktuell.
Ou seja, quem cravou que o carro tinha um defeito, como o próprio Massa tinha dito nas suas primeiras entrevistas, quebrou a cara. O piloto errou. E ponto. A Felipe, faltou a humildade necessária para admitir mais uma falha. Até Ayrton Senna, quando perdeu a chance de um pódio no GP do Brasil de 1994, admitiu que errou ao dar gás demais no acelerador de sua Williams na saída da Junção. E Senna, tricampeão do mundo, nem precisava de muitas justificativas. Mas foi sincero e honesto.
A Ferrari, pelo menos não jogou Massa na fogueira da imprensa como fez com Barrichello, quando atribuiu o estouro da suspensão da Ferrari do seu então piloto no GP da Hungria de 2003, a uma passagem "abusada" de Rubens na zebra. A equipe deveria ter tido também humildade de assumir, de joelhos, a cagada monumental e pedir perdão a Rubens por lhe ter entregue um carro cuja suspensão já estava no bagaço.
Colajanni aproveitou a entrevista para rechaçar possíveis contatos com Fernando Alonso - "nada disso existe", disse - e reafirmar que a dupla seguirá sendo a mesma, Massa e Räikkönen. "Temos contrato com os dois e vamos honrar os compromissos."
Massa, que está de folga no Brasil e esteve em Interlagos acompanhando os treinos da Stock Car (o irmão dele deve correr na Stock Light este ano), vê todavia a chuva de críticas desabar sobre sua cabeça. Primeiro, Schumacher. Depois, Peter Sauber. Agora, Niki Lauda, Jackie Stewart e por último Alexander Wurz amplificam o lote.
Caberá ao brasileiro ter cabeça fria para ignorar tudo o que falam dele e dar a resposta no GP do Bahrein - que aliás venceu ano passado.
Do contrário...
Salvo por pouco...
Onze anos antes do acidente fatal de Elio, um outro piloto passou por situação semelhante: Rolf Stommelen, no GP da Espanha de 1975, em acidente incrível no circuito Parc de Montjuich com seu Embassy Hill Ford GH1. Na colisão, ocorrida na 29a. volta, o carro de Stommelen alçou vôo e se projetou contra cinco pessoas, matando-as instantaneamente.
Vendo as ferragens retorcidas do carro, é difícil acreditar que o alemão sobreviveu. Stommelen morreria oito anos mais tarde, numa prova da IMSA, com Porsche 935 em Riverside, na Califórnia.
E eis mais uma pérola do Youtube: imagens em preto e branco do GP da Espanha de 1975. Não são um primor, mas dá pra ver o exato momento em que o aerofólio traseiro se desprendeu do carro de Rolf Stommelen.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Começou bem...
Eu disse bem: tinha.
É que Graham Rahal, o jovem filho de Bobby Rahal, não poderá disputar a primeira prova do campeonato no sábado, em Homestead.
O motivo é simples: faltam peças para a reconstrução do Dallara / Honda do piloto da Newman-Haas-Lanigan a tempo de disputar os treinos livres e a classificação de amanhã, em razão de um acidente sofrido na segunda sessão de testes preliminares, na última terça.
Graham, de 19 anos, vai "aprender" vendo a corrida junto aos spotters da escuderia, que alinhará um carro só, para o britânico Justin Wilson.
Pois é... este já é o primeiro percalço que as equipes da finada ChampCar enfrentam em 2008.
Provavelmente, não será o último.
Antes de Partir
Rua!
Jay Frye, que assumiu o posto de manager em janeiro, ainda não decidiu pelo substituto. É possível que Richard "Slugger" Labbe, antigo Team Manager de Michael Waltrip e que iria trabalhar na Bill Davis Racing com Jacques Villeneuve, seja contratado nas próximas horas.
Em tempo: a Nascar corre em Martinsville no próximo domingo e Kyle Busch, com Toyota da Joe Gibbs, é o líder do campeonato.
Ressurge a Indy Lights
Muitos brasileiros por lá passaram, casos de Marco Greco (ninguém é perfeito...), Fausto Galdi (alguém lembra dele?), André Ribeiro, Gualter Salles, Hélio Castro Neves, Cristiano da Matta, Tony Kanaan, Luiz Garcia Jr., Felipe Giaffone, Aírton Daré e, por fim, Nílton Rossoni.
Na antiga IPS, já tivemos Thiago Medeiros como campeão e Jaime Câmara, com razoáveis participações. E dois representantes do nosso país figuram na lista de 24 inscritos para a primeira prova do ano, ambos estreantes: Raphael Matos, atual campeão da Fórmula Atlantic, e a querida Ana Beatriz Figueiredo, a Bia - que não é a única inscrita do sexo feminino: Cyndie Alleman também vai desafiar os marmanjos em Homestead.
Alguém duvida que torcerei e muito pelo sucesso da Bia nos States?
Nota zero
Guto Negrão, em casa nova - a Wogel Motorsports - fechou o dia como o mais rápido, com Popó Bueno em segundo. Os tempos, na casa de 1'44", foram considerados satisfatórios e os novos pneus da marca estadunidense Goodyear atenderam bem às solicitações.
Todavia, ao que parece, a tentativa de introduzir a adormecida chicane usada no GP do Brasil de Motovelocidade em 1992 foi completamente frustrada. O asfalto cedeu na passagem dos carros e a alternativa tão falada de "segurança" para a categoria merece uma bela nota zero após o primeiro teste.
O que se sabe é que com a adoção desta chicane, não só os riscos de acidentes numa freada brusca como esta podem ser grandes, como também a velocidade dos carros na reta será seriamente comprometida, praticamente eliminando a chance de ultrapassagens na tomada do S do Senna.
Normalmente, seria lógico que a direção da Stock partisse para outras alternativas a fim de tornar os seus próprios carros mais seguros e evitar que desastres como o que vitimou Rafael Sperafico na última prova da Stock Light ano passado, sejam uma constante. Ou então que a administração do autódromo encontrasse um caminho para alargar a área de escape naquele trecho perigoso. Nunca apelar para uma alternativa que mais parece um cão perneta.
Aguardemos futuros desdobramentos.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Condução "difícil"
Todavia, Massa continua não atribuindo à falta do afamado controle de tração o erro que lhe custou no mínimo o 2º lugar no GP da Malásia. "Os problemas foram outros".
Talvez perda de concentração? Quem sabe... Pois Peter Sauber, que trabalhou com o piloto em seus primeiros anos de Fórmula 1 tem conhecimento de causa para poder avaliar o que está acontecendo com o brasileiro neste início de campeonato. "Se as coisas não correm bem, ele logo perde a concentração", vaticinou o dirigente helvético que vendeu há dois anos sua equipe para BMW e foi chefe de equipe de Felipe em 2002, 2004 e 2005.
Elio de Angelis
Entre 1979, quando correu pela Shadow, até sua morte prematura em 15 de maio de 1986 ao volante de um Brabham-BMW no circuito francês de Paul Ricard, o piloto ganhou a simpatia dos fãs e o respeito da comunidade automobilística, por reunir alguns itens importantes dentro da pista: ele era rápido, constante e não era quebrador de carros. Por isso, ficou tanto tempo na Lotus, equipe onde conquistou as únicas duas vitórias da carreira.
João Carlos Viana, em seu blog, faz uma alentada homenagem ao piloto que, nas horas vagas, dedilhava um piano como poucos. Eis provavelmente a explicação para tamanha finesse mostrada ao volante dos carros negros de Colin Chapman. E eu recomendo a leitura.
Vida dura...
Fica comprovado que Tony Kanaan não disse nada de especial, ao colocar Andretti-Green, Penske e Ganassi como as equipes favoritas ao título. Pois por mais que tenha experiência e estrada, há pelo menos seis anos a Newman-Haas não tem a manha de acerto em oval - embora tenha inscrito em algumas ocasiões carros para Sébastien Bourdais e Bruno Junqueira disputarem as 500 Milhas de Indianápolis - o que até ocasionou o acidente com Tony Foyt que tirou o mineiro das pistas por praticamente um ano inteiro.
Bruno foi o décimo e penúltimo no segundo dia de testes, na frente apenas de Mário Moraes, seu companheiro de equipe na Dale Coyne. Enrique Bernoldi andou bem e foi o quarto colocado, quatro posições acima de Franck Perera, que divide a Conquest com o piloto curitibano.
Os treinos livres serão disputados sexta-feira, primeiro com todos os carros na pista e depois com os 26 inscritos divididos em dois grupos de treze. A qualificação é noturna, também na sexta, para a corrida disputada sábado às 9 da noite (horário de Brasília).
terça-feira, 25 de março de 2008
O destino de Cristiano
ALMS: todos contra a Porsche
Mas há um problema: a segunda etapa, daqui a dois sábados, será num circuito de rua e é uma prova curta - aproximadamente 1h55min de duração. A IMSA divulgou a lista de inscritos com uma novidade e duas ausências. Não vão correr na Flórida o Creation LMP1 da Autocon e a segunda Ferrari da Tafel Racing - uma vez que Pierre Ehret estará em Barcelona na Le Mans Series. A novidade é o retorno do Radical SR9 da Van der Steur Racing como concorrente da classe LMP2.
Os 29 inscritos para o GP de St. Petersbourg são estes:
LMP1
1. Frank Biela / Emanuele Pirro
Audi Sport North America - Audi R10 TDi
2. Lucas Luhr / Marco Werner
Audi Sport North America - Audi R10 TDi
37. Jon Field / Clint Field / Richard Berry
Intersport Racing - Lola B06/10 AER
LMP2
6. Patrick Long / Sascha Maassen
Penske Motorsports - Porsche RS Spyder
7. Romain Dumas / Timo Bernhard
Penske Motorsports - Porsche RS Spyder
8. Gerardo Bonilla / Ben Devlin
B-K Motorsports - Lola B07/46 Mazda
9. Scott Sharp / David Brabham
Patrón Highcroft Racing - Acura ARX-01B
15. Luis Diaz / Adrián Fernandez
Lowe's Fernandez Racing - Acura ARX-01B
16. Guy Smith / Chris Dyson
Dyson Racing - Porsche RS Spyder
19. Adam Pecorari / Gunnar Van der Steur
Van der Steur Racing - Radical SR9 AER
20. Butch Leitzinger / Marino Franchitti / Andy Lally
Dyson Racing - Porsche RS Spyder
26. Christian Fittipaldi / Bryan Herta
Andretti-Green Racing - Acura ARX-01B
LMGT1
3. Jan Magnussen / Johnny O'Connell
Corvette Racing - Corvette C6-R
4. Oliver Gavin / Olivier Beretta
Corvette Racing - Corvette C6-R
008. Terry Borcheller / Chapman Ducote
Bell Motorsports - Aston Martin DBR9
LMGT2
5. Craig Stanton / Nathan Swartzbaugh
Vici Racing - Porsche 997 GT3 RSR
11. Joel Feinberg / Chris Hall
Primetime Racing Group - Dodge Viper Competition Coupé
21. Joey Hand / Tom Sutherland / Tom Milner Jr.
Panoz Team PTG - Panoz Esperante GTLM
28. Lou Gigliotti / Doug Peterson
LG Motorsport - Riley Corvette C6 GT2
40. David Robertson / Andrea Robertson / David Murry
Robertson Racing - Doran Ford GT-R MKVII
44. Seth Neiman / Darren Law
Flying Lizard Motorsports - Porsche 997 GT3 RSR
45. Johannes van Overbeek / Jörg Bergmeister
Flying Lizard Motorsports - Porsche 997 GT3 RSR
46. Wolf Henzler / Patrick Pilet
Flying Lizard Motorsports - Porsche 997 GT3 RSR
48. Gunnar Jeannette / Johnny Mowlem
Corsa Motorsports - Ferrari F430
61. Harrison Brix / Patrick Friesacher
Risi Competizione - Ferrari F430
62. Jaime Melo Jr. / Mika Salo
Risi Competizione - Ferrari F430
71. Dominik Farnbacher / Dirk Müller
Tafel Racing - Ferrari F430
87. Dirk Werner / Marc Basseng
Farnbacher-Loles Motorsports - Porsche 997 GT3 RSR
007. Paul Drayson / Jonathan Cocker
Drayson-Barwell - Aston Martin DBRS9
segunda-feira, 24 de março de 2008
Clip da semana - "Deeper Shade of Soul"
Rudeboy Remington (Patrick Tilon), DoNotAsk (Arjen de Vreede), Magic Stick (Michel Schoots), Sil (Silvano Matadin) e Tres Manos (Renè van Barneveld) eram os apelidos destas figuraças que em 10 anos (entre 1989 e 1999), lançaram seis bons álbuns de estúdio. O mais representativo deles foi Mental Floss From The Globe, que chegou ao 21o. lugar no Top 100 da conceituadíssima parada da revista Billboard.
O grande sucesso do grupo estourou na MTV e chegou às rádios brasileiras como uma novidade que caiu do céu, muito, mas muito melhor que a dance music de Rozalla, Black Box e Information Society, que assolava as pistas das danceterias. "Deeper Shade of Soul" é aquele tipo de música que grupos como o US3 e o DeLaSoul certamente gostariam de ter feito.
Taí o clip da semana pra não me deixar mentir.
Atestado de incompetência
Começou hoje a Fórmula 3 inglesa em Oulton Park, com vitória do britânico Oliver Turvey, na chuva, contra 26 adversários.
Os países representados: Grã-Bretanha, Finlândia, Irlanda, Argentina, Suécia, México, Austrália, Angola, Canadá, Islândia, Colômbia, Alemanha, Espanha, Bahrein, Nova Zelândia e Áustria.
Notaram a ausência do Brasil?
Pois é... o país que teve Fittipaldi, Pace, Piquet, Serra, Senna, Gugelmin, Barrichello, de Ferran, Haberfeld, Pizzonia e Nelson Ângelo Piquet como campeões deste certame, não tem NENHUM piloto na principal categoria-escola do automobilismo mundial.
Pouco importa se os nomes dos pilotos inscritos são pouco representativos, vide o barenita Salman Al-Khalifa e o islandês Kristjan Einar. Mas não ver nenhum piloto daqui participando dói demais em quem gosta de automobilismo.
Dói porque é uma demonstração da falta de renovação do imenso manancial de pilotos que naturalmente brotam neste país.
E é o atestado de incompetência dos dirigentes que assassinaram a base do automobilismo nacional, com o auxílio nada luxuoso de alguns promotores que a seu bel-prazer e por absoluta vaidade tomaram conta de algumas categorias, sem pouco ou nada oferecerem em troca ao esporte.
Com a palavra, a CBA.
O adeus de um pioneiro
O Panda fez uma ótima coluna sobre o Luiz Celso no GP Total e quem sou eu para escrever algo mais além do que ele colocou na internet tem uns dois anos. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre a carreira e as histórias dele no esporte a motor.
Mike, The Bike
domingo, 23 de março de 2008
Chocolate finlandês
É ocioso dizer que na primeira parte da prova, ele se limitou a controlar a distância para o pole position e companheiro de equipe, Felipe Massa. Mas quando o brasileiro fez sua primeira parada, o finlandês já tinha preparado o bote: em uma volta, quebrou os cronômetros, entrou nos boxes, fez uma parada super rápida e quando saiu, já era o novo líder da corrida.
sábado, 22 de março de 2008
O mais belo DKW
Que o nosso amigo Flavinho Gomes saiba: amanhã, no Auto Esporte, o programa dominical sobre autos, motos e congêneres da Globo, uma reportagem especial sobre o Fissore, o mais belo DKW produzido por estas plagas.
O carrinho desenhado na Itália e que trouxe seu nome de lá, teve 2.638 unidades produzidas por somente três anos, de 1964 a 1967, quando a Vemag foi absorvida pela Volkswagen.
Eu também tornei-me um grande fã do Fissore e confesso: se não tivesse que estar de madrugada no Sportv ajudando na produção do VT do GP da Malásia de Fórmula 1, acordaria cedo para assistir a reportagem.
A felicidade é vermelha... por enquanto
- A Ferrari deitou e rolou. Com carro leve, com carro mais pesado, Massa e Räikkönen fizeram os dois melhores tempos da classificação final. Ponto para o brasileiro, que faturou sua segunda pole position consecutiva no circuito de Sepang. Resta ver se não largará tão mal quanto no ano passado...
- Toyota vai queimando minha língua. Trulli foi simplesmente ótimo, levando o bólido branco e vermelho ao 3º lugar do grid. Glock também cumpriu bom papel e está entre os 10 primeiros. Bem melhor que a Williams...
- Outra vez a BMW foi bem, com Heidfeld e Kubica em destaque. O alemão e o polonês ganharam duas posições com as punições para a dupla da McLaren.
- Alonso, o milagreiro. O carro da Renault é mediano e ele vai cavando posições e bons resultados. Deu sorte e em vez de nono, larga em sétimo: mais pontos à vista?
- Intencional ou não, a manobra ridícula de Hamilton e Kövalainen lhes custou uma posição razoável no grid. Agora, saindo de oitavo (Kova) e nono (Hamilton) dificilmente terão condições de chegar ao pódio. A menos que partam para uma estratégia suicida, o que duvido.
- Palmas para Nelson Ângelo Piquet. Em uma semana, superou o trauma da má estréia na Austrália, foi o piloto que mais quilometragem cumpriu no fim de semana, não errou e não rodou. E ainda classificou na frente de Rubens Barrichello. Agora é só fazer um bom papel na corrida.
- A Williams é até aqui a decepção do fim de semana.
Boa corrida pra todos!
Malásia, Q2: surpresas a rodo!
Nelson Ângelo Piquet fez um bom trabalho com a Renault e se colocou em décimo-terceiro. Vai largar na sétima fila ao lado exatamente de Rubens Barrichello, superado pelo jovem estreante por 0"060.
A sexta fila do grid terá dois súditos da Rainha Elizabeth: o escocês Coulthard e o inglês Button.
Sendo assim, os pilotos que vão para a Superpole são: Räikkönen (que fechou a Q2 com o melhor tempo do fim de semana - 1'34"188), Massa, Hamilton, Heidfeld, Kövalainen, Kubica, Trulli, Webber, Glock e... Fernando Alonso, que levou sua Renault R28 pro trecho final do treino na bacia das almas.
Agora é à vera.
E pode chover!
Malásia Q1 : quatro de seis
Mas confesso que me surpreendi com a precoce eliminação de Kazuki Nakajima e de Giancarlo Fisichella.
Quem esteve por um triz foi Rubens Barrichello. Se tudo tivesse saído errado na última volta, o brasileiro da Honda não teria entrado. Nelson Ângelo Piquet levou sua Renault à Q2 com o décimo-quarto tempo e a menos de 0"1 de Alonso, que classificou duas posições adiante do brasileiro.
Zebra, mesmo, foi a performance de Jarno Trulli e da Toyota, com o melhor tempo em 1'35"205, com Kövalainen em segundo, Massa na terceira posição, depois Hamilton, Raikkönen e Heidfeld.
Agora para a Q2 que vai começar em instantes, não dá pra arriscar qualquer prognóstico. Mas que seria legal ver os três brasileiros na superpole, ah... isso seria.
Aguardemos.
Déja vu de Melbourne no último treino livre
Surpresa mesmo é constatar que abaixo destes três pilotos, os que vêm depois são de equipes normalmente improváveis nas 10 primeiras posições: Red Bull, Toyota, Honda, Renault e Toro Rosso. Jarno Trulli ficou num impressionante quarto lugar, com Webber e Coulthard a seguir.
Mas a melhor notícia é a sétima posição de Nelson Angelo Piquet. Não importa que provavelmente ele tenha andado com o carro carregando menos combustível, portanto mais leve, para se avaliar suas possibilidades em configuração de treino. Certo é que o piloto brasileiro vai apagando a má impressão da estréia, e com exatos 3 décimos de vantagem para o bicampeão Fernando Alonso nesta sessão de treinos.
Enquanto Button fez um convincente oitavo tempo com o Honda, Barrichello deu só seis voltas e não veio mais à pista na última meia hora, ficando na última posição. Problemas com o piloto brasileiro? Bem... se isto é verdade, ele não foi o único, pois Nico Rosberg também deu poucas voltas - sete ao todo.
E a McLaren hein? Décimo-primeiro para Lewis Hamilton e décimo-sexto para Kövalainen. Estariam escondendo o jogo?
Conclusões, aos poucos, nas três partes do treino oficial que começa em menos de 2 horas.
Resultado da terceira sessão livre:
1. Nick Heidfeld / ALE - BMW Sauber - 1'35"019 (18)
2. Kimi Räikkönen / FIN - Ferrari - 1'35"262 (17)
3. Felipe Massa / BRA - Ferrari - 1'35"388 (17)
4. Jarno Trulli / ITA - Toyota - 1'35"389 (20)
5. Mark Webber / AUS - RBR Renault - 1'35"437 (16)
6. David Coulthard / GBR - RBR Renault - 1'35"653 (17)
7. Nelson Ângelo Piquet / BRA - Renault - 1'35"768 (15)
8. Jenson Button / GBR - Honda - 1'35"781 (19)
9. Sebastien Vettel / ALE - STR Ferrari - 1'35"827 (16)
10. Timo Glock / ALE - Toyota - 1'35"911 (21)
11. Lewis Hamilton / GBR - McLaren Mercedes - 1'35"927 (13)
12. Fernando Alonso / ESP - Renault - 1'36"068 (14)
13. Kazuki Nakajima / JPN - Williams Toyota - 1'36"183 (14)
14. Giancarlo Fisichella / ITA - Force India Ferrari - 1'36"229 (21)
15. Nico Rosberg / ALE - Williams Toyota - 1'36"490 (7)
16. Heikki Kövalainen / FIN - McLaren Mercedes - 1'36"529 (16)
17. Robert Kubica / POL - BMW Sauber - 1'36"618 (19)
18. Sébastien Bourdais / FRA - STR Ferrari - 1'36"668 (15)
19. Takuma Sato / JPN - Super Aguri Honda - 1'36"908 (14)
20. Adrian Sutil / ALE - Force India Ferrari - 1'36"931 (21)
21. Anthony Davidson / GBR - Super Aguri Honda - 1'37"140 (12)
22. Rubens Barrichello / BRA - Honda - 1'37"703 (6)
sexta-feira, 21 de março de 2008
Peroba nele!
Rio: Cesar Maia diz que não há epidemia de dengue
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, afirmou hoje que não há uma epidemia de dengue na cidade. Mas, reconheceu que a situação é grave no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.
"Houve uma contração em Jacarepaguá. Com os exames de fins de janeiro e fevereiro chegando, poderemos confirmar que sim, em Jacarepaguá".
Na última quinta-feira, o secretário de Saúde do Rio, Sérgio Cortes, disse que o Estado vive uma epidemia de dengue.
Maia afirmou que o aumento dos casos de dengue no começo deste ano no município é decorrente das mudanças no regime de chuvas durante o verão, que prejudicaram as ações de combate ao mosquito transmissor da doença.
"As mudanças no regime de chuvas neste verão dificultaram a ação dos governos e das pessoas", disse.
Segundo ele, apesar do alto número de mortes causadas pela dengue até agora (oficialmente 30 mortos), neste mês nenhum óbito foi registrado nos hospitais do município.
"O ponto mais grave continua sendo a letalidade, que em março, nos hospitais municipais, está quase zerada".
Cesar Maia disse ainda que, como medida para combater o aumento de casos da doença, há 15 dias ele implementou um gabinete de crise, por meio de decreto.
Ele acrescentou que os integrantes desse gabinete participarão da reunião do gabinete de crise criado pelo Ministério da Saúde. O encontro está previsto para ocorrer segunda-feira, no Rio.
Agência Brasil
Peraí... parem tudo... não há uma epidemia de dengue no Rio?
Então O Globo mentiu ao publicar que há 45 casos da doença por hora, o que equivale a 1.080 por dia, inenarráveis 7.560 por semana?!?!?!?!
E agora pedem pra, em pleno verão, vestir as crianças com moletons e meias até quase os joelhos?
Haja cara-de-pau deste ser que veio de Catolé do Rocha (coitados, os paraibanos não têm culpa de ter este boçal como conterrâneo) pra brincar de ser político no Rio de Janeiro, levar os habitantes do município na conversa, ficar 10 anos no poder e sucatear a cidade inteira como só ele tem sabido fazer.
Não adianta deixar "legados" como os aparelhos do Pan - que aliás já repassou, todos, pra quem quisesse, fazer a faraônica Cidade do Samba e superfaturar obras como a da malfadada Cidade da Música. O Rio está emporcalhado, afundado na lama e transbordando de vergonha em ver o que o prefeito tem feito. Agora, sob o pretexto eleitoreiro, ele e a trupe dos Democratas (que como todo mundo sabe, é o partido ex-UDN, ex-Arena, ex-PDS, ex-PFL, ex-qualquer merda) agora posam de "empreendedores" no Rio de Janeiro.
O carioca tem que ser inteligente e dizer NÃO a esta turma nas eleições de outubro!
Vestibular asiático
E no treino classificatório para a 5ª etapa que acontece hoje, após o treino de classificação da turma de cima, o francês Romain Grosjean - que vem a ser piloto de testes da Renault - foi o mais rápido e larga na pole position. Em segundo lugar, vem o indiano Karun Chandhok, da iSport.
Que vem a ser companheiro de equipe de Bruno Senna, o quarto mais rápido da sessão classificatória. Alberto Valério (Durango) sai em décimo-sétimo e Diego Nunes (DPR) em vigésimo-primeiro.
O resultado da corrida de hoje determina, com o grid invertido do primeiro ao oitavo, a ordem de largada para a 6ª etapa do campeonato.
PS.: em bate-papo via MSN ontem pela madrugada, o grande Ico, a.k.a. Luiz Fernando Ramos, lembrou que a Speedcar - uma espécie de Nascar made in Asia - teve treino classificatório e o mais rápido foi... Jean Alesi, quase 1s5 melhor que Johnny Herbert e o possante Mathias Lauda.
Ah... lembram do JJ Lehto? Ele apareceu e foi o último, 6s3 pior que o francês.
Mais do que nunca, merece ser chamado pelo apelido malvado: JJ Lento.
Caro demais!
Madrugada veloz: Hamilton mostra o que vale
quinta-feira, 20 de março de 2008
O Grito
Esta produção, que sucedeu "Gabriela" no horário das 22 horas entre 1975 e 1976 era a cores - como já eram todas as novelas do horário desde "O Bem-Amado!". Na época, a intenção de Jorge Andrade, ao ambientar sua novela em São Paulo, era mostrar o quão difícil é viver numa megalópole como aquela cidade. Ainda mais se no prédio onde a maioria das personagens vivia, havia uma criança que dava gritos lancinantes todas as noites, assustando os moradores.
Este era o drama de Marta, uma ex-freira interpretada por Glória Menezes - pela primeira vez em muitos anos na Globo, desvinculada do marido Tarcísio Meira - que cria sozinha seu filho doente, Paulinho (o menino Marcos Andreas).
A novela provocou reações distintas nos diferentes centros do país. Em Ipanema, no Rio de Janeiro, moradores tentaram expulsar uma família de um prédio porque o filho deles era portador de necessidades especiais. Em São Paulo, houve indignação, porque julgou-se que o objetivo de Jorge Andrade era criticar a capital paulista.
E uma surpresa a mais foi reservada para o telespectador: a trama se passou durante... uma semana! O autor tomou o máximo cuidado para que isso não fosse notado nos seis meses de exibição da novela. Aliás, um recurso mais ou menos semelhante ao que Bráulio Pedroso usara em "O Rebu", um ano antes.
A novela não fez sucesso e Jorge Andrade, que depois escreveria para outras emissoras, ficou com pecha de incompreendido. Como mérito, "O Grito" trouxe para o vídeo a beleza jovem de Lídia Brondi (grafada como Bronde nos créditos de abertura), em sua primeira novela na televisão.
A trilha sonora de "O Grito" tinha Rita Lee, Ângela Maria, Elis Regina, a doce Marília Barbosa e a dupla Luli e Lucina, além do fantástico Cassiano com "A Lua e Eu". Destaque absoluto para os temas instrumentais, compostos por Radamés Gnattali e por Victor Assis Brasil, que assinava a música de abertura.
Que você pode ouvir aqui abaixo junto com a própria. Notem que há inserções (intencionais ou não) de merchandising do extinto banco Bamerindus e dos jeans Levi's, entre as imagens de alguns artistas do elenco.
A "prova do crime"
E enquanto a FOM não cassa mais um vídeo no YouTube, aí está a cena viva do erro do finlandês da McLaren, que ao perceber que apertou o botão do limitador de velocidade, dá um murro com a mão direita no volante do carro.
As imagens são da transmissão do canal alemão Premiere. E, melhor ainda, só com áudio ambiente.
A previsão do tempo para o fim de semana em Sepang
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